O NOME
O nome por trás destes
diários é o de João Pereira Coutinho. Descubram o que escreve e percebam porque fazia falta poder lê-lo.
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FINALMENTE
Aí está finalmente
o diário que todos queríamos ler. Não percam os links nas colunas laterais. É da melhor leitura que podem encontrar por aí. E não é nada absurda.
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A ESQUINA IMPRESSA
Como hoje é sexta, a Esquina tem edição no
Jornal de Negócios. Excertos:
A justiça e a política são por si só, isoladamente ou em conjunto, os dois maiores factores de risco e desconfiança na sociedade portuguesa. Quando acontece uma coisa destas – que muitos cidadãos desconfiem da política e dos políticos e da justiça e dos magistrados e advogados – caminhamos perigosamente para o descrédito total em dois pilares básicos da sociedade: a participação cívica e o respeito pela Lei. Muito mais que os indicadores de conjuntura económica é isto que me preocupa seriamente.
Agora há muita politiquice e muito comentador mas falta debate político, faltam programas de frente a frente – só a SIC Notícias os tem hoje em dia no universo da televisão. Os debates foram substituídos por comentadores a solo e não tenho a certeza que o público ganhe com isso. De uma assentada só desapareceu o «Flashback» da TSF e o debate Santana Lopes- Sócrates da RTP. Por muitos problemas formais que estes formatos pudessem ter fazem falta espaços de troca de ideias, de confronto saudável, de picardia. Eu gosto de ouvir discutir, argumentar, contra-atacar e não estou certo que os monólogos sejam a melhor solução a médio prazo. Uma coisa é certa: o confronto de opiniões já perdeu. Provavelmente o confronto devia ser fora do espaço dos jornais, devia ser produzido de forma diferente, devia ser mais focado na discussão que no mero comentário, mas é inegável que da forma como as coisas estão a evoluir é o interesse pela coisa política que fica a perder.
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TRABALHO
Há duas circunstâncias em que as pessoas se revelam, para o bem e para o mal: em viagens, onde rapidamente os defeitos e as qualidades saltam ao de cima; e no trabalho, onde o processo é mais lento, mas acaba por se estabelecer. No trabalho percebe-se bem a noção que têm do funcionamento as diversas pessoas. Basicamente há aquelas que se preocupam em avançar, pensar na melhor forma de fazer as coisas, de ultrapassar obstáculos e de atingir objectivos; e há os que vivem na permanente busca de problemas, os que gostam de dificultar, os que dizem não só porque dizer não é a única coisa que sabem fazer bem na vida.
Nos últimos meses encontrei dos dois e tive o gosto de descobrir novas pessoas que são cruciais no avanço dos projectos, que se empenham em encontrar soluções, que mobilizam equipas; claro que também encontrei o verso desta moeda: os que se agarram ao passado, os que não querem mudar e - pior - não querem deixar as organizações mudarem e melhorarem.
O mais curioso de tudo é que até fora das organizações estas pessoas dão nas vistas e são apontadas a dedo. É bom que assim seja.
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VENTO
A ventania é das coisas que mais detesto. Vivo bem com o frio, volta e meia acho graça à chuva, não gosto demasiado do calor, mas a ventania deixa-me completamente irritado. Se misturarmos o vento com a chuva, então estraga-se tudo. A noite passada foi horrível - adormeço bem com o barulho da chuva, mesmo as trovoadas não me incomodam, mas a a ventania pura e simplesmente não me deixa dormir. Uma seca portanto.
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SAMPAIO
Foi talvez a melhor entrevista de Sampaio ao longo dos anos que leva como Presidente. Teve humor, franqueza e bom senso - coisas raras (até em separado, quanto mais em simultâneo) num político no activo.
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O MEU CHÁ
Todos os dias à noite faço um bule de chá verde, que levo para o escritório no dia seguinte dentro de uma botija de alumínio. Vou-o beberricando, frio, ao longo do dia. É uma antiga rotina que me sabe bem: porque gosto de chá e porque fica toda a gente intrigada sobre a verdadeira natureza do líquido que a minha inseparável botijinha transporta.
À tarde gostaria de um bom darjeeling para repôr os pensamentos em ordem - mas geralmente tenho pouca sorte e raramente alcanço este objectivo. O darjeeling é dos chás pretos que mais gosto, com o seu aroma intenso, o seu travo acentuado. Gosto dele forte.
Nunca ponho açucar no chá - parece-me impensável aliás. Estranho porque no café preciso sempre de um pouco de doce. E café é coisa que, geralmente, só tomo de manhã e a seguir ao almoço.
À noite gosto de rematar o dia com uma infusão de cidreira. É meio caminho andado para uma noite bem passada.
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JULGAMENTO
Para além do carnaval mediático, hoje é um dia importante. Podem surgir as primeiras pistas sobre a seriedade da investigação e sobre a vontade em levar a justiça para primeiro plano. O meu único desejo é que a culpa não morra solteira e que depois de tanto alarde e tanta pressão as vítimas não sejam transformadas em relíquias processuais.
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O NOME É TUDO
Na Biblioteca Nacional abriu uma exposição que apetece ir ver só pelo nome: «Antes das Playstations, 200 anos de romance de aventuras em Portugal». Está até 24 de janeiro, de 2ª a sexta entre as 10 e as 19 horas e sábados das 10 ás 17. Força espadachins!
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