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por falcao, em 26.02.05
Sábado de Manhã
Prezo o silêncio. Gosto do recato. Não gosto de indefinições. Chateia-me a guerrilha. Odeio hipocrisias. Gosto de frontalidade. Odeio promessas. Não gosto de quem trai. É uma pena que sejam os cínicos que tantas vezes têm nas mãos o destino do mundo.

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publicado às 08:51

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por falcao, em 23.02.05
FINALMENTE
De súbito, um pouco de racionalidade. O que fica por saber é se vai haver gestão do silêncio ou exploração do ruído,

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publicado às 01:07

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por falcao, em 22.02.05
GONZO
Chama-se Hunter S.Thompson e estourou os miolos farto de tudo. Foi um dos maiores jornalistas do seu tempo, autor de algumas das peças de referência do novo jornalismo, a maior parte delas publicada na revista norte-americana «Rolling Stone». Desprezava as convenções e gostava de escandalizar. Vivia num rancho, ostentava armas de fogo, bebia litros de alcool, usava drogas e apreciava sexo com fartura. Escrevia sobre tudo isto de forma a evitar poder ser alguma vez citado no «New York Times», como gostava de recordar. Não tinha medos nem praticava reverências. Usava palavras cruas para descrever realidades brutais. Ao longo dos anos habituei-me a procurar a «Rolling Stone» cada vez que o seu nome vinha na capa, ansioso por o ler.
Dos seus vários livros apenas um está publicado em Portugal, o «Diário A Rum», na Teorema.
As suas peças sobre a política norte-americana (e em especial sobre as campanhas eleitorais) eram capazes de pôr os cabelos em pé. Chamavam-lhe por carinho o Great Gonzo. Um dos seus últimos trabalhos foi a letra da canção "You're a Whole Different Person When You're Scared" de Warren Zevon.
Se querem saber mais sobre ele dirijam-se à Rolling Stone.

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publicado às 16:20

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por falcao, em 21.02.05
TENHO PENA
Quando se sofre uma derrota a coisa mais lúcida é recuar, pensar, ver o que correu mal, aprender com os erros e ver como se reorganizam as tropas. Assim pode preservar-se o espaço político que se criou ao longo dos anos; de outra maneira, pode perder-se.

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publicado às 22:40

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por falcao, em 21.02.05
THE DAY AFTER
Em tempo de guerra não se limpam espingardas, mas depois de uma batalha convém ver bem o que se passou e repôr a máquina a funcionar.
A grande vantagem de um duche frio é conseguir acordar-se depressa. A vantagem destes momentos pós-eleitorais é poder-se parar para pensar.
O que se deseja é isso mesmo: que se interrompa o voluntarismo, que se pense no porquê do que se passou.
Tenho algumas ideias muito pessoais:
1- Num espaço político condicionado como o da União Europeia, o que distingue os partidos com a vocação de poder é a forma como o exercem e as prioridades que traçam; a social democracia necessita de se refundar em torno dos seus objectivos iniciais, ou seja, políticas sociais; como as fazer dentro da apertada malha de imposições e restrições da economia europeia é o desafio.
2 - A política tem que se aproximar dos cidadãos, a estratégia que fôr definida para o país tem que ser partilhada , o que desde logo implica que se crie uma estratégia nacional, consensual, independentemente dos partidos e dos modismos mais ou menos liberais.
3- Uma campanha centrada na negativa nunca funciona, mais uma vez se percebeu. A ética e as mensagens positivas mobilizam as pessoas. O resto não. Este é dos pontos que mais deve merecer a reflexão de muitos.
4- Quem perdeu deve pensar bem o que aconteceu, como aconteceu. o que esteve mal e o que deve ser mudado. Não se perde com um camião cheio de razão nem a acreditar-se que se fez o melhor programa eleitoral. Perde-se porque nalgum sítio se errou. Perde-se porque se perdeu a capacidade de relacionamento com os eleitores. Como tudo na vida, a política não pode ser um palco de opções e gostos individuais.

Dito isto, já se sabe que vai começar a corrida aos lugares - ela já está aliás anunciada há uns dias. Também aqui vai ser engraçado ver até que ponto palavras pré-eleitorias coincidem com acções de exercício de poder.

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publicado às 08:45

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por falcao, em 20.02.05
MAIS HISTÓRIAS DE GÁS

De uma leitora recebi mais esta deliciosa história sobre as tropelias da lisboagás. Ora vejam como as coisas correm.
No prédio onde resido (construção 1950, bairro de Alvalade) ocorreu o seguinte:
Foi efectuada a mudança para gás natural, pela Lisboagás, donde todas as fracções ficaram aprovadas para o seu uso (cerca de dois anos atrás).
Há uns meses, uma vizinha teve de mudar o nome que constava no contrato com a Lisboagás e veio um piquete que imediatamente detectou uma ou várias fugas entre a canalização geral do prédio e o contador respectivo. A reparação custou 1200 € e constou numa canalização paralela à original, mas exterior.
Passados uns dias, uma nova equipa veio ligar o gás numa fracção que mudou de dono recentemente e novamente, detectou fugas e mais fugas, mas veja bem, só entre a canalização geral e o contador da respectiva fracção. Como não era a mesma empresa que já cá tinha estado, realizaram uma reparação pelo interior da canalização (não sei quanto custou).
Falei com os funcionários da empresa para tentar averiguar o que é que se passava, já que no espaço de uma semana, duas inspecções tinham detectado fugas. Perguntei-lhes se não achavam que dois casos eram suficientes para se pensar que, provavelmente, haveria fugas pelo prédio todo: não quiseram saber, disseram que talvez chamando uma inspecção geral ao prédio.
Tenho a perfeita noção que neste prédio, neste momento há outras fugas, mas a Lisboagás, que também sabe, só actua (fechando o gás) quando inspecções de rotina como a de mudança de nome do contratante colocam as pessoas perante o facto de terem de fazer a reparação o mais rapidamente possível ou ficarem sem gás, sendo, a reparação é por conta por sua conta.
A estratégia da Lisboagás é deixar andar. Não assumir qualquer responsabilidade no facto de, em dois anos, o gás natural ter dado cabo das canalizações. Deixar que os utilizadores se vejam na perspectiva de verem o gás desligado, para lhes imputar a substituição da canalização. O que mais me irrita nisto é que aqui no prédio já em diversas reuniões de condomínio se falou que a substituição das canalizações, tanto de gás como sanitárias, era uma necessidade: todos os condóminos concordam que as obras de beneficiação geral são para fazer. Ora se a Lisboagás tivesse feito uma política limpa de informação acerca dos riscos das canalizações de chumbo quando foi feita a mudança para o gás natural, muito provavelmente, já teríamos feito a substituição no prédio todo. Mas não, a política dessa empresa é esconder e deixar as coisas irem acontecendo, aqui e ali, negligenciando o risco que corremos todos.

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publicado às 09:05

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por falcao, em 19.02.05
MAIS CERTEZAS, MENOS DÚVIDAS

MADREDEUS – O novo trabalho dos Madredeus, «Faluas do Tejo», é o melhor disco do grupo desde há vários anos e é claramente um dos melhores da sua carreira. A razão é aliás a que mais ligada está à história dos Madredeus: a simplicidade. Este é um disco de arranjos simples, com guitarras simples e encantadoras, com canções simples mas emocionantes. Só a simplicidade consegue ser assim, só a simplicidade consegue este efeito arrebatador, potenciado pela produção sóbria mas marcada de Pedro Ayres de Magalhães. É certo que eu tenho uma paixão por Madredeus – mas há uns anos que achava que havia pouca novidade. As canções que aqui estão neste «Faluas do Tejo» provam o contrário.

GÁS – Um número crescente de casas de Lisboa começa a ter problemas com o abastecimento de gás. Acontece que há uns anos atrás,quando nos obrigaram ao gás natural, a Lisboagás e a Galpenergia se esqueceram de fazer as necessárias substituições e de sublinhar que as canalizações de chumbo, adequadas para o gás húmido anterior, eram desaconselhadas para o novo gás natural, seco, e que, ao fim de poucos anos, o novo combustível provocaria rupturas nas canalizações existentes – mesmo que fossem novas em prédios novos. É isso que está a contecer agora e a dúvida é saber o tamanho da bomba de fugas de gás em que Lisboa se está a transformar. Claro que há uns anos atrás as empresas sabiam bem que devia ter existido uma intervenção de fundo, deviam ter suportado os custos de introdução do novo combustível. Como sempre, à portuguesa e em abuso de posição dominante, quem se vai tramando são os consumidores, que agora se vêem envolvidos num amontoado de companhias relacionadas com a lisboagás, cada uma a querer facturar o máximo que puder à custa de reparações provocadas exclusivamente pela forma como há uns anos atrás as coisas foram feitas.

ESTRANHO – O Compromisso Portugal utiliza sempre uns grafismos muito engraçados, e umas apresentações muito politicamente correctas - género uma no cravo, outra na ferradura. Para conhecer melhor o esforçado trabalho de comparação entre algumas áreas dos programas dos partidos, fui à procura de informação na net sobre as propostas do Compromisso. Peguei no Google, pesquisei, pesquisei, e nada descobri. O muito moderno Compromisso Portugal não surge com um site referenciado, um modesto blog que seja onde os documentos estejam publicados. Não é uma questão de investimento – é de atitude. Como é também uma reveladora questão de atitude que não tenham comparado as propostas em matéria de estratégia de utilização e desenvolvimento da língua e cultura portuguesa dos programas partidários. Quando as visões tacanhas estão corporativamente enraizadas muito dificilmente se dá a volta ao texto. A criatividade não anda por ali. (recebi entretanto a informação que há um site, registado como www.compromissoportugal.com que acolhe o materuial acima referido - mas de facto o google não o apanha nas prioridades).

VOTO – Pela primeira vez há uma campanha organizada para o voto em branco, com cartazes na rua e site na net (www.umrumoparaportugal.com) - é revelador do estado do país, da falência do sistema político e partidário. Num outro prisma é também revelador que haja ainda tanto indeciso, tanta possível transferência de votos. A minha posição está tomada – não quero uma maioria absoluta, irei votar PSD, acho que o reforço do bloco do centro-direita é a única forma de garantir algumas reformas e evitar o desperdício dos sacrifícios feitos. E, já agora, de evitar o pântano do politicamente correcto, das indecisões e dos estudos eternos. Precisamos de mais certezas e de menos dúvidas. Todos nós.

CAMPANHA – Constituição Europeia, União Europeia, Política Europeia, Situação no Médio Oriente, o papel de Portugal no Mundo, a língua e a cultura portuguesas: de nada disto falou nenhum partido durante a campanha eleitoral. Revelador.

PERGUNTA DA SEMANA – Será que Jorge Sampaio consegue dormir bem?

SUGESTÃO – Visitem a discoteca Trem Azul, Rua do Alecrim 21 A. Bela selecção de jazz.

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publicado às 00:27

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por falcao, em 16.02.05
BOMBA RELÓGIO
Do que se depreende do post anterior, a lisboagás iniciou o fornecimento de gás natural sabendo que as canalizações de chumbo existentes eram inadequadas. Ou seja, avançou sabendo que estava a criar uma bomba relógio, com problemas certos a surgirem no espaço de poucos anos. É o que agora está a acontecer. De quem é a responsabilidade disto? Dos consumidores ou do fornecedor? O que acham?

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publicado às 14:31

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por falcao, em 15.02.05
GÁS À PORTUGUESA
Nota recebida de um leitor - nota bem esclarecedora da bagunça do gás:
O grave problema com a instalação do gás natural deve-se à natureza do mesmo. O
Gás antigo era um gás húmido e o natural é seco. Logo, as vedações (pensadas
para gás húmido, por exemplo a estopa) tornam-se ineficazes, ao fim de algum
tempo. Mais. O Gás antigo tinha tendência para criar no interior das
canalizações umas formações de uma substância inerte com o processo antigo. No
novo gás, e também devido à alta pressão do mesmo, essas formações reagem e
tendem a consumir-se e àquilo a que estão agarradas, ou seja, os canos.

Pois, o resulatdo é mesmo esse: Buracos nos canos que alimentam provavelmente a
maioria das canalizações dos prédios de Lisboa, que são os de chumbo, os
antigos.

Acredito que todas essas confusões são o resultado natural de uma má gestação. É
como o ditado - Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Junte-se a isso o
natural 'sacudir dos ombros' das responsabilidades das empresas em jogo e temos
o cenário montado para uma angustiante peça em que os actores somos nós.

No meu prédio não caímos nas mãos dessas empresas. É possível revestir a
canalização com uma substância tipo borracha, que protege das fugas. Não é
duradouro, mas é muito mais barato e pode ser repetido sem problemas de maior,
quando for necessário.

A única solução teria sido de inicio a Lisboa Gás dizer:
Tem canalização de chumbo? Não serve! Temos de trocar. Não quer? Não pomos. Não
quer pagar? Pagamos nós.

Não é nenhum 'complot' entre empresas: É mesmo coisa feita à Portuguesa!!!

Eu sei isto por indirecta pessoa, mas basta procurar um técnico de instalação de
gás - isento - e ele poderá corroborar estas informações.

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publicado às 16:43

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por falcao, em 14.02.05
APELO À BLOGOSFERA
em defesa do consumidor
cliente da lisboagás

Desde que no passado dia 5 a lisboagás entrou no prédio onde vivo, em Campo de Ourique, a vida tem sido um inferno. Atrás da lisboagás vieram uma empresa de reparações -Gasfomento, uma empresa de instalações, Purainstalação e uma empresa de inspecção, totalinspe.
Neste espaço de tempo estas empresas facturaram avultadas quantias impondo obras, executando-as, inspeccionando-as e certificando-as (a minha conta ultrapassa já os 750 euros e há várias assim no prédio).
Mas o pior de tudo é que após cada nova intertvenção da Gasfomento surgem novas avarias e novos problemas. O último aconteceu no sábado passado quando todo o prédio ficou sem gás. As intervenções da lisboagás são inconclusivas e remetem para outras empresas que terão de averiguar o que se passa. Há quem fale em obras no prédio todo, ao longo de um mês com o gás cortado.
Quando relatei esta situação kafkiana a um amigo, contou-me que a gasfomento é um pesadelo para quem lhe cai nas mãos. Há quem diga que estas empresas todas estão relacionadas entre si por forma a maximizarem intervenções (e facturações), sem respeito pelos direitos dos clientes. É certo que desde a imposição do Gás Natural as coisas começaram a funcionar cada vez pior - e cabe perguntar se as avarias qe estão a ser detectadas em prédios novos não terão a ver com a forma como as coisas foram feitas nessa altura e com o tipo de gás utilizado em relação às instalações existentes.
A verdade é que uma intervenção da gasfomento provoca outra, que detecta novo problema e a coisa segue em espiral. Isto não me parece normal e tenho relatos de que é uma situação frequente.
O MEU APELO À BLOGOSFERA É NO SENTIDO DA RECOLHA DE TESTEMUNHOS DO COMPORTAMENTO DAS EMPRESAS ACIMA REFERIDAS, EM PARTICULAR DA LISBOAGÁS E DA GASFOMENTO, PARA QUE POSSA SER TOMADA UMA INTERVENÇÃO DE CIDADANIA QUE GARANTA OS DIREITOS DOS CONSUMIDORES E PONHA COBRO A ABUSOS E EVENTUAIS ATITUDES DE CONLUIO.
Por isso vos solicito o envio de factos relacionados com o que acima descrevi para aesquinadorio@hotmail.com.
Resta dizer que investigações jornalísticas sobre as empresas acima referidas, seu relacionamento e suas práticas são mais que bem vindas.
Se concordam em particIpar, façam copy and paste deste post e façam-no circular na blogosfera.

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publicado às 20:53

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