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por falcao, em 28.09.05
IRRA!
Mais de metade das obras que se fazem ou/e propõem para Lisboa são para benefício dos que vêm de fora, dos que por aqui passam, mas não são para dar mais conforto, saúde e segurança aos que cá sempre viveram. Quem gosta de viver num estaleiro de obras?

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publicado às 15:42

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por falcao, em 26.09.05
ÉTICA – Por mais voltas que se dê ao texto, aquilo que mais falta faz na política é a ética. Uma ética que não utilize casas de banho nem má educação, uma ética que valorize a acção e não as promessas, uma ética que sublinhe as diferenças e não iluda as aparências. Não é impossível, nem é tarde, mas vai ser difícil.

VOYEURISMO - É ficar a ver a declaração em 17 pontos de Fátima Felgueiras dada em directo, e tornar em facto político do dia o regresso de uma furagida à justiça, exactamente a tempo de se tornar estrela de uma campanha eleitoral.

O FOSSO – A comunicação política está afundada num fosso. Os políticos atiram coisas lá para dentro e há quem fique a ver. São muito poucos a atirar lixo para o fosso e não são assim tantos a olhar lá para dentro. Mas fazem tanto barulho, que parecem decisivos. Funcionam em círculo fechado: o fosso alimenta-se de quem o enche e de quem o espreita. Como qualquer fosso, faz um eco terrível, uma barulheira enorme. O fosso é um amplificador dos espectáculos degradantes que enxameiam a vida pública.

LISBOA – O candidato que ganhar Lisboa devia prometer que não faz mais obras, que não abre mais buracos, que não faz mais túneis, que proíbe o estacionamento em dupla fila, que deixa os lisboetas viverem e circularem na cidade, que permite que gozem a circulação que o imposto respectivo devia garantir. Por acaso não vejo ninguém a fazer promessas nesta matéria. Porque será?

DEBATES – Poucas ideias, muito poucas ideias, apesar de estarmos a poucos dias do arranque efectivo da campanha eleitoral. Nestas eleições, que deviam ser de proximidade, aposta-se sobretudo na maquilhagem dos candidatos. Uma fantasia, portanto. É a táctica do reality-show aplicado à política.

POIS – Repararam que a capa desta semana da revista «The Economist» tinha por título «How the internet killed the phone business»? Se têm dúvidas sobre as grandes companhias telefónicas leiam o artigo.

TV- E quando os programas de televisão deixarem de dar na televisão? Paradoxo? – Nem por isso. Consultem o último número da revista «Wired» (infelizmente não disponível em Portugal devido ao problema da importação de revistas norte-americanas). De qualquer forma uma visita a www.wired.com permite ler o tema de capa, «Reinventando a Televisão», e sobretudo o magnífico artigo «ESPN Thinks Outside The Box», onde se explica como um dos grandes canais de desporto ultrapassou a dimensão do receptor de televisão e diversificou de forma calma mas constante para outras plataformas de distribuição e criou um modelo de negócio viável.

COMIDINHA- Faltam restaurantes bons e populares, no sentido de animados sem a necessidade de figuras de revistas ou do poder. De restaurantes onde se coma bem e se paguem preços honestos, onde o vinho da casa seja bom. Como emn tantas outras áreas, na restauração portuguesa falta a camada do meio – há tascas óptimas, bons restaurantes de gama alta, mas quase não há restaurantes de gama média e bons. Eu gosto de restaurantes populares, mas com bom serviço? Será um paradoxo? Só se for aqui…

VER – A exposição «O Fado Por Stuart de Carvalhais», desenhos e ilustrações publicados em revistas e partituras da época. Em paralelo mostram-se trabalhos relacionados por outros artistas contemporâneos de Carvalhais, como Almada ou Botelho. No Museu do Fado, frente ao Largo do Chafariz de Baixo, Alfama.

OUVIR – Na primeira década do século XVIII a ópera esteve proibida em Roma graças a uma sucessão de factos: desde o Jubileu de 1700, a guerras, epidemias e até um tremor de terra. De facto o teatro era considerado o expoente da decadência, as mulheres proibidas de o pisar (daí a invasão de castrati na ópera italiana…). Mas claro que apesar das proibições os compositores continuaram a compor. Cecília Bartoli, acompanhada pelos Musiciens du Louvre dirigidos por Marc Minkowski, mostra alguns desses trabalhos proibidos de Handel, Scarlatti e Caldara num disco emocionante. «Opera Proibita», CD Decca, distribuição Universal Music.

PERGUNTA - O que vai acontecer se em alguns concelhos os partidos políticos forem derrotados por movimentos independentes?

FRASE DA SEMANA – «O Dr. Mário Soares é confiável» , Jorge Coelho em «A Quadartura do Círculo».

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publicado às 11:45

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por falcao, em 24.09.05
QUEM SERÁ O PRINCÌPE?

Começo hoje por duas citações da célebre obra de Nicolau Maquiavel, «O Princípe», editada em Florença em 1531:
«É necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade (...) Um príncipe sábio não pode, pois, nem deve, manter-se fiel às suas promessas quando, extinta a causa que o levou a fazê-las, o cumprimento delas lhe traz prejuízo.»
Dito isto passo a contar uma fábula:
Era uma vez um país onde o novo príncipe vivia atormentado pelos fantasmas do passado. Com o apoio do seu escudeiro desenhou um plano fantástico: lançar os seus inimigos para o meio de um turbilhão. Ao mais velho de todos, e com maior influência, levou-o a querer disputar difíceis eleições; com este desafio acabou por colocar a única pessoa que lhe disputou a liderança do partido, um dos outros notáveis da velha guarda, num beco sem saída; ao filho do patriarca colocou-o a disputar uma Câmara onde não seria fácil alcançar vitória; a um seu rival da mesma geração lançou-o para uma campanha eleitoral, sendo certo que a disputa seria grande e que de antemão se sabia que por ali havia uma certa falta de jeito para as andanças que uma campanha exige.
Todas as sondagens davam como provável a derrota dos candidatos que deixou avançar mas isso não o preocupou demais. Os que fossem derrotados dificilmente se levantariam de novo, e ele poderia sempre dizer que lhes deu a oportunidade que eles não souberam aproveitar. Não deixaria até de lhes louvar o sacrifício. E assim, de duas penadas, se livraria dos seus tormentos. Restava-lhe o escudeiro – e ao escudeiro restava o princípe. Mas o fim desta história só mais para a frente se saberá.

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publicado às 19:05

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por falcao, em 23.09.05
ESTADOS DE ALMA
1- O país não está melhor;
2- Os partidos estão piores;
3- Crescem as razões para a abstenção.

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publicado às 12:30

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por falcao, em 20.09.05
TPC PARA QUINTA FEIRA
Debate " A Direita e a Cultura", pelas 20h30 do próximo dia 22 de Setembro, no Jardim de Inverno do Teatro S. Luiz, em Lisboa.

Consultar: Arts Council britânico, ver como é feito o financiamento das artes, como decorre o projecto «Own Art».
Ver: Como as coisas funcionam no Canadá.
Ter: uma ideia de como é que a California actua.
Pesquisar como nos Estados Unidos está montado o National Endowment For The Arts e verificar como se processa o financiamento e os recursos existentes.

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publicado às 18:21

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por falcao, em 19.09.05
ESTADO, CIDADES E CULTURA

EXPERIMENTA - Até 30 de Outubro, em diversos pontos da cidade, aí está de novo a Bienal Experimenta Design. Este é o fim-de-semana das conferências, as exposições mantém-se em vários locais. Todas as informações em www.experimentadesign.pt . Permitam-me destacar os projectos «Casa Portuguesa – Modelos Globais Para Casas Locais», que vai estar no Torreão Nascente da Cordoaria Nacional. O Lounging Space, que se tornou num ponto de encontro da Experimenta, estará este ano no Palácio de Santa Catarina. Na área dos Projectos Tangenciais destaque para a revista «Volfrâmio», da responsabilidade da Silva!designers, que estará na sede do Clube Português de Artes e Ideias, nº 29-2º do Largo do Chiado. Iniciativas como a Experimenta contribuem de forma constante para uma vertente dupla: de um lado a afirmação da criatividade portuguesa e o fomento do seu contacto com criadores internacionais, e do outro a imagem de Lisboa como palco da contemporaneidade. O tema da edição deste ano é «O Meio É A Matéria», uma reflexão sobre o design aplicado à comunicação que tem o seu ponto alto na exposição «Catalyst!», no CCB.

AUTARQUIAS - Em véspera de autárquicas o caso da Experimenta Design é um bom pretexto para falar um pouco da relação das autarquias com as formas contemporâneas de arte e cultura. Dois acontecimentos ajudaram a projectar desde há bastantes anos uma imagem de Lisboa diversa dos choradinhos, da luz e dos carris dos eléctricos: falo da Moda Lisboa e da Experimenta. Neste ano iniciou-se o África Festival, que se propôs fazer assumir a Lisboa o papel de plataforma giratória de contacto entre as culturas de África e da Europa – e uma das suas iniciativas, a exposição «Travel», abre aliás para a semana, dia 23, na Plataforma Revólver (Rua da Boavista 84-3º), uma colectiva de artistas contemporâneos de países africanos de expressão portuguesa. Estes três projectos são estruturantes, estratégicos em áreas que vão para além da moda, do design ou da música e artes plásticas: a sua repercussão na imprensa internacional produz uma imagem positiva da cidade, moderna e activa, empenhada. Lisboa precisa de mais alguns projectos de dimensão que a façam projectar além-fronteiras como uma cidade de diálogo e de acolhimento. É nestes projectos, escolhidos e preparados com critério, que vale a pena investir – e não disseminando os fundos públicos em pequenos subsídios que aumentam a dependência e não premeiam, nas mais das vezes, o trabalho sério e de qualidade. Do que tenho lido temo muito que venha por aí o regresso do espírito pacóvio de Júlio Dantas, que infelizmente é ainda o dominante, em termos gerais, a nível autárquico por esse país fora.
DEBATE – Uma boa ocasião para debater isto acontece na próxima quinta-feira, dia 22, pelas 20h30, no Jardim de Inverno do Teatro de S. Luiz. É o regresso das «Noites À Direita», desta vez com a presença de António Mega Ferreira, Rui Ramos e Pedro Mexia que debaterão, com os presentes, o tema «A Direita e A Cultura». As «Noites À Direita, um projecto liberal», são promovidas por um grupo que integra António Pires de Lima, Filipa Correia Pinto, Leonardo Mathias, Luciano Amaral, Paulo Pinto de Mascarenhas, Pedro Lomba, Rui Ramos e eu próprio, que irei tentar moderar a conversa que há-de certamente andar muito à volta do papel do Estado na Cultura.
LER – O síte www.marktest.com é sempre uma boa leitura. Esta semana fiquei a saber que milhão e meio de lares portugueses têm cão e que o Governo ocupou 10 por cento do tempo dos noticiários de televisão nos seus primeiros seis meses de actividade. Qualquer pessoa pode ali subscrever a newsletter electrónica, que é uma boa fonte de indicadores sobre a evolução da nossa sociedade. No site há uma zona reservada à evolução das sondagens para as autárquicas que vai ser muito útil nas próximas semanas.

BLOCO NOTAS – Dados oficiais dizem que a área florestal ardida em 2005 foi de 256 mil hectares, o dobro da que ardeu no ano anterior. Façam o favor de ler as declarações dos responsáveis nos meses de Maio, Junho e início de Julho. Para mais tarde recordar…

BACK TO BASICS – Em política as coincidências são raras. Mas claro que é certamente por coincidência que boa parte dos nomeados para a área editorial e de conteúdos da nova Lusomundo é simpatizante do Dr. Jorge Coelho.

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publicado às 10:00

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por falcao, em 17.09.05
EM «O INDEPENDENTE»:

Cultura À Direita

A opinião dominante entre boa parte da Esquerda é a de que a Direita é uma espécie de reserva ecológica de trogloditas em matéria cultural. E, em contrapartida, uma boa parte da Direita acha que a Esquerda só defende o que é incompreensível e apenas vive porque há subsídios. Enquanto o debate continuar neste pé a coisa dificilmente passará do estado pré-histórico. Por isso mesmo há questões a discutir sem preconceitos: o Estado deve cingir-se à manutenção do património , ou deve também fomentar e suportar a criação artística? A cultura tem que ser uma actividade lucrativa? Podemos ou não alargar os incentivos fiscais nesta área? Devemos investir mais na criação de públicos ou na produção de obras? Como pode a criação ser fomentada? Qual o papel das autarquias neste quadro – devem ser complementares da Administração central ou devem ser alternativas? A resposta a algumas destas perguntas é estruturante na definição de políticas culturais, um panorama que raramente tem sido debatido com seriedade.
Peguemos no exemplo britânico do Arts Council e do seu programa «Own Art», um incentivo à compra de arte contemporânea de novos artistas, que garante empréstimos sem juros, de curto prazo, para a aquisição de pintura e escultura. De uma assentada fomenta-se o mercado, cria-se um canal de venda para artistas em começo de carreira, dá-se mais circulação de obras às galerias associadas e cria-se um novo hábito em novos públicos. Será este um caminho?
No regresso das «Noites à Direita» o debate é sobre política cultural e à mesa vão estar António Mega Ferreira, Pedro Mexia e Rui Ramos. É dia 22, pelas 20h30, no Jardim de Inverno do Teatro de S. Luiz - e o melhor é não ter ideias feitas.

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publicado às 01:05

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por falcao, em 16.09.05
TIRANETE
O grande problema de Carrilho é que ele gostava que o mundo fosse feito à sua maneira, que ninguém contestasse o que diz e que as suas palavras fossem tidas como infalíveis. Em suma, o retrato de um tiranete. A sua lamentável atitude no fim do debate de ontem mostra falta de fair play. E também falta de coragem para enfrentar as adversidades. É uma estranha forma de vida, birrenta e caprichosa.

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publicado às 08:22

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por falcao, em 15.09.05
PARA RECORDAR
um post aqui publicado dia 7 de Junho:
LISBOA - COISAS QUE NÃO PERCEBO
Não entendo porque é que se há-de querer reconstruir o Parque Mayer, nem entendo porque é que se continua a falar de teatro de revista, uma coisa que está mais morta que a Constituição Europeia e que é mais desinteressante que uma arenga de Jorge Coelho.

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publicado às 22:46

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por falcao, em 15.09.05
NOTAS SOBRE LISBOA E CULTURA
No início de Junho - já depois de ter tornado claro que não estava interessado em paticipar no processo autárquico (ler post «Para Que Conste»)- elaborei, a pedido, umas notas sobre política cultural para Lisboa. As notas foram entregues à Directora da campanha de Carmona Rodrigues. Aqui as deixo, dentro de um espírito de debate sobre políticas culturais. E, já agora, para que se percebam melhor as coisas. E para que se comparem as diferenças com o que sobre esta matéria essa candidatura publicou.

«O programa da candidatura na área da Cultura deve ser uma bandeira em que os públicos da cidade se possam rever, que toda a gente das artes e espectáculos possa aceitar. Não é um programa só para o teatro, nem só para a música. Deve ser um programa que cative os cépticos e dote Lisboa de novos pólos de atracção. O exemplo de Serralves, de uma festa constante construída em torno da arte contemporânea, deve fazer reflectir. A Cultura é a área em que a Direita só tem a ganhar.

Lisboa não pode ser só a capital e sede de instituições culturais, tem que se ganhar a cidade para ser a montra do novo, o palco do espectáculo, a feira das artes, uma permanente festa dos sentidos.

É nesta cidade onde se canta o Fado, onde o Teatro é quase uma saudade, onde Almada Negreiros fez tremer Júlio Dantas e onde Fernando Pessoa cantou a alma de Portugal que todos queremos viver melhor. Queremos uma cidade onde os criadores modernos coexistam com a tradição, onde a recuperação do património esteja ao lado do apoio a novas formas de expressão e de experimentação. Queremos a cidade do S. Carlos, do D. Maria, do S. Luiz, mas também queremos a cidade da Bedeteca ou da Videoteca, de um S. Jorge retomado pelo público, de museus vivos e dinâmicos, de novos equipamentos para novos públicos, em circuitos naturais onde os visitantes possam descobrir uma nova razão para voltar a Lisboa, uma cidade virada para o Tejo e o futuro.

PROPOSTAS ESTRUTURANTES:
Criar um Conselho Metropolitano da Cultura e Turismo que fomente o destino turístico Lisboa na componente cultural e crie mecanismos de consensualização dos grandes Festivais e Festas dos diversos concelhos, articulando datas e fomentando um calendário sempre com atractivos.
A criação de uma Lisbon Film Commission podia estar ligada a esta entidade.

Lisboa concentra o maior número de equipamentos culturais de todo o país e, simultaneamente, o maior número de criadores e produtores artísticos – entre eles a maioria das instituições oficiais na área da museologia, música, teatro, dança e cinema para falar apenas de algumas áreas.

Em Lisboa, mas também e sobretudo nos concelhos limítrofes, nos anos mais recentes, surgiram uma série de novos equipamentos, desde bibliotecas a auditórios, passando por museus e galerias, diversos espaços dedicados a criadores e algumas iniciativas de carácter regular que têm vindo a ganhar crescente peso.

O objectivo não é fazer Lisboa entrar em competição com Oeiras, Cascais, Sintra, Loures ou Vila Franca, é antes fomentar a cooperação e proporcionar aos públicos de toda esta região uma oferta ainda mais diversificada, uma possibilidade de actuação mais alargada,, uma maior utilização de recursos comuns.

Da mesma forma justifica-se criar um órgão permanente de articulação entre organismos do Ministério da Cultura e a autarquia, nomeadamente o IPPAR, IPM, Instituto das Artes e Instituto do Património Arqueológico.

PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO LOCAL:
Transformação do Pavilhão de Portugal num pólo museológico que se torne numa das imagens de marca da cidade de Lisboa.

Conversão do Cinema S. Jorge numa sala multifuncional para música, cinema e conferências com 1500 lugares;

Recuperação do Pavilhão dos Desportos para sede e sala da Orquestra Metropolitana de Lisboa e afectação do edifício da Standard Eléctrica a áreas expositivas e ateliers.

Intervenção no Parque da Belavista para implantação de uma estrutura permanente de acolhimento de concertos ao ar livre (rockódoromo).

Intervenção num dos pavilhões ribeirinhos para criar um espaço vocacionado para as músicas alternativas com capacidade para cerca de 1000 lugares em pé, que coexista com um conjunto de salas de ensaio que possam ser alugadas à horas ou ao dia.

Criação de um espaço onde se desenrolem actividades que sublinhem a multiculturalidade da cidade e permita às várias etnias uma ocupação regular.

NOVAS PROPOSTAS DE ACÇÃO:
Lisbon Film Commission – O objectivo é ganhar notoriedade para Lisboa como destino de filmagens de publicidade, séries de televisão e cinema; Assegurar a participação em certames internacionais da indústria em moldes profissionais e abrangentes, assegurando uma efectiva representatividade nacional; Proporcionar um conjunto de instrumentos capazes de fornecer aos profissionais do sector todas as informações necessárias para a sua actividade;

Bienal Jovens Criadores da Lusofonia – Reforçar o papel dinâmico de Lisboa no relacionamento com as comunidades e países lusófonos, estabelecendo um ponto de encontro e reflexão de jovens criadores de áreas como as artes plásticas, a música, as artes cénicas e performativas, a fotografia, o vídeo, a moda e o design.

Poesia - Promover o grande Encontro dos Poetas Vivos como a melhor homenagem a Fernando Pessoa e introduzir a poesia na vida da cidade.

Criar um regime especial de Mecenato, em articulação com as Finanças, que permitam Lisboa fazer face aos custos que em matéria cultural ser uma Capital implica, nomeadamente no tocante a novas actividades.

Recuperar as Colectividades de Cultura e Recreio e torná-las no eixo de ligação da política cultural da autarquia aos bairros da cidade.

Manter a Lisboa Photo, a Moda Lisboa , a Experimenta Design e o Africa Festival. Retomar o Festival Internacional de Teatro ou, em substituição, criar a Mostra Internacional de Dança Contemporânea de Lisboa.».

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publicado às 21:20

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