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por falcao, em 06.02.08
BOM – O fim do domínio da Administração do Porto de Lisboa na zona ribeirinha do Tejo, mantendo incríveis braços de ferro com a Câmara Municipal e, ao longo de décadas, prejudicando a vida de todos. Para além de tudo o resto, é a prova do peso político de António Costa junto do Governo – e que mostra como mesmo fora do núcleo do Executivo ele continua a ter influência.


MAU – A maneira como José Sócrates defendeu a ASAE reforça a ideia de que para o Primeiro Ministro os fins justificam os meios. Mas é claro que não devemos esquecer que ultimamente aqueles que Sócrates mais defende em público são os que depois mais depressa deixa cair.


PÉSSIMO – José Sócrates classifica de fitas para as televisões as manifestações contra políticas do seu Governo. Presume-se que também ache que são fitas para as televisões as cerimónias de distribuição de computadores e outros festejos em que vai aparecendo por esse país fora.


O MUNDO AO CONTRÁRIO – Lembram-se de quando, há uns anos, Macário Correia dizia que beijar uma mulher que fuma é como lamber um cinzeiro? Recordei-me disto a propósito da notícia de que ele tinha sido constituído arguido num processo por assédio sexual que lhe foi movido por uma funcionária superior da Câmara Municipal de Tavira, a que o feroz anti-tabagista preside. Fiquei com curiosidade de saber se a autora do processo é fumadora.


RUMOR – Será verdade que a pressão feita pela França para cancelar o Paris-Dakar teve sobretudo a ver com a perca de negócios da petrolífera Total na Mauritânia, vencida pelos chineses, que estabeleceram um acordo para comprar grande parte da produção petrolífera daquela país africano, que os franceses também pretendiam? E que a opção pelos chineses, mais do que questões de segurança, ditou a represália do executivo de Paris contra a Mauritânia e que se traduziu no cancelamento da prova?


PETISCAR – Um dos bons sítios das avenidas novas é o tradicional «Grande Elias», um templo dedicado à comida portuguesa, com uma decoração peculiar: na sala de entrada, existe um colorido painel de relógios com as horas de todos os pontos onde Portugal marcou a sua presença no mundo, do Brasil à Índia, passando por África, Macau ou Timor. Para além do apuramento dos pratos (que nesta época incluem a incontornável lampreia), distingue-se a qualidade do serviço e o inesperado de algumas entradas como alcachofras com filetes de anchova sobre cama de salada. Lista de vinhos a preços razoáveis e, sobretudo, um serviço rápido, eficaz e muito, muito simpático. Avenida Elias Garcia 109-11, tel 217975359.


LER – Cada vez mais a revista «Monocle» é uma leitura necessária. Na edição de Fevereiro, um especial sobre comboios (e eu por acaso adoro comboios) com algumas reportagens de viagens em diversos estilos na Turquia, Alemanha e Japão, e um belíssimo artigo sobre as eleições norte-americanas, muito explicadinho, cheio de informação útil, os estados a seguir com maior atenção, os lobbies existentes,, as relações a ter em conta. Um exemplo de excelente jornalismo feito a pensar em acrescer a informação. Vale também a pena ir visitando o site www.monocle.com com boa informação sobre a actividade cultural em diversas cidades e guias cheios de úteis e preciosas indicações. A «Monocle» custa 11 € em Portugal e está disponível nas boas lojas de revistas.


OUVIR – A música de Angola é das mais ricas que se podem encontrar em África. Quis o destino que bem cedo a editora Valentim de Carvalho tivesse actividade na fervilhante Luanda dos anos 60 e 70, recolhendo, descobrindo, gravando e editando os grandes nomes da música popular. Por iniciativa da «Som Livre» e partindo desse catálogo histórico, saiu agora uma exemplar edição, que inclui quatro discos e 100 músicas de artistas dessa época, de Elias dia Kimuezo aos N’Goma Jazz, António Sobrinho, Teta Lando, Africa Show, Sofia Rosa, Campos Neto e Chico Montenegro – só para citar alguns dos nomes históricos, aqui incluídos. Além do mais a edição é acompanhada por um livro cheio de informação sobre a História de Angola, mas também sobre as principais cidades, os idiomas nativos e um vocabulário com os termos mais empregues. A edição foi da responsabilidade de Samuel Lopes e Suzy Lorena e pode ser encontrada nas FNAC.



PERGUNTANDO… O Sr. Nunes que está na ASAE será o mesmo que, ao tempo de Armando Vara no Governo, esteve no Serviço Nacional de Protecção Civil e, mais tarde, na Direcção Geral de Viação? E qual terá sido o balanço da sua passagem por esses sítios?


BACK TO BASICS – «Há qualquer coisa de errado nesta mini-remodelação.Como uma desvalorização monetária que não imprime confiança no novo valor da moeda».(José Medeiros Ferreira, no blogue «bichos carpinteiros»

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