BLOG THEORY
Eduardo Prado Coelho writes about blogs in «Horizon's Line», his regular editorial in «Público». The philosopher considers blogs a new trend for the current summer. Excerpt: «It is indeed a fact that there is a new mechanism, a new way to participate in the public spectrum and that this new way has a new feeling and a different energy».
The same article also indicated green tea as a new trend for this year's summer but said nothing else about it.
Before summer it was reported that Coelho would be himself a regular contributor to a new left-biased blog, but nothing seems to have happened until now. Close observers say that the delay is due to the heat wave.
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DÚVIDA
O que é preciso para convencer alguém a fazer uma coisa que à partida não quer? Argumentos? Raciocínios? Mensagens públicas num blog?
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QUASE
Férias quase a acabar. Último dia de praia. Apetece-me uma salada de mexilhões e uma cerveja.
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CALOR
Odeio calor a mais. Prefiro um pouco de frio que calor demais. Até a praia fica incómoda. Detesto estar a escrever e sentir a testa a ficar encharcada. Devia ter cortado o cabelo antes de vir para a praia?
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AMOR?
Pode o amor existir nos Blogs? Pode, se existir fora deles. Ou não é?
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QUE NÓIA!
O que se passou no Sporting com o Estádio, forrado a casa de banho por fora e ainda, por cima, a que leio em todo o lado, cheio de erros por dentro? Até corei a ler hoje o
Jornal de Negócios. Aquela de colocarem os invisuais atrás de um placard nem no Burkina Faso seria possível.
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BOA PERGUNTA
Como é que o progresso tecnológico, e os telefones móveis capazes de enviar texto e imagem de qualquer lugar, vão modificar o jornalismo e a reportagem? Interessante debate na
Online Journalism Review.
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QUASE NADA
Há dias em que o calor é tanto que não apetece fazer quase nada a não ser pensar num sítio simpático, com ar condicionado e boa comida para o jantar. Acreditem que encontrar uma coisa destas no Algarve não é tarefa fácil.
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CURIOSIDADE
Vale a pena dar uma vista de olhos a esta notícia da
Wired sobre uma nova forma de publicação virtual destinada a pequenas comunidades e à necessidade que elas têm de obter alguma informação especializada.
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MAIS BRASIL
Com a devida vénia ao Francisco, cito o
Aviz que desenvolveu muito bem o que aqui se citou do
No Mínimo:
BRASIL, LULA. O Esquina do Rio escreve sobre um texto de Augusto Nunes, publicado no sempre imprescindível No Mínimo a propósito da figura de Oswaldo Aranha e do desencanto sobre Lula. Diz o Manuel: «Percebe-se como o desencanto com o folclore de Lula começa a nascer um pouco por todo o lado, e em primeiro lugar pelos jornalistas e opinidores que o louvaram em tempos.» Ora bem. Esse desencanto já estava por aí, e não tem a ver com a figura de Lula, uma espécie de «redentor dos tempos modernos brasileiros» — basta ler certos textos de Arnaldo Jabor, por exemplo, desde o princípio. O problema da «imagem de Lula» em Portugal, por exemplo, é que a esquerda quer que tudo «dê certo», não por causa do Brasil propriamente dito, mas para redimi-la das asneiras praticadas aqui. Lula tem um peso extraordinário às costas — uma falange imensa de fracassados vê em Lula a última oportunidade para demonstrar que as coisas podem «dar certo». E uma vasta multidão de excluídos, humilhados e pobres — pobres mesmo, pobres e sem casa, pobres e sem futuro, deserdados mesmo, e não intelectuais de esquerda da Unicamp e da USP — espera o mesmo dele. Isso é injusto para Lula. Mas as reformas do governo PT são, ou não são, as que o PT chumbou quando foram apresentadas pelo governo de FHC? Por isso, o desencanto é fatal: porque tem dois lados. O dos que acham que Lula é tímido nas reformas e está apenas a continuar o programa de FHC, a aplicar ideias de José Serra — e que devia emitir, como disse a fantástica senadora Heloísa Helena, um mandato de captura internacional contra o FMI; e o dos que acham que o espectáculo do PT, da suas alianças, de Lula a jogar futebol, das ameaças de Stédile, do novo folclore das «estatais», da degradação do Ministério da Educação, da governamentalização progressiva das agências de controle energético, etc., — só vai contribuir para que «não dê certo». Esse é o drama, caro Manuel.
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