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por falcao, em 29.08.05
RELATO DA BOLA

Há uns 15 dias convenceram-me a ir ao futebol, ver o arranque da Liga no estádio do Sporting, que por acaso é o meu clube – quer dizer, isto é uma coisa vaga porque não ligo muito ao assunto. Digamos que é uma questão de fé. Não costumo ir à bola, não vou aos estádios.
Bem sentado no camarote, entre amigos, comecei a reparar nalgumas coisas. Em primeiro lugar nos comentários. Acho que são parecidos com algumas análises políticas. O comentário de que gostei mais é um clássico: «se tem entrado, era golo!». Faz-me parecer uma declaração solene de qualquer membro, de qualquer governo, face a uma crise. Fez-me parecer uma daquelas explicações cabalísticas sobre a razão de não acontecer o que se anuncia.
Mas aquilo de que que gostei mais foi de ver o movimento. Os jogadores a fazer aquecimento, o trabalho dos apanha-bolas, os vigilantes das claques. Num estádio passam-se muitas coisas ao mesmo tempo, há acções a decorrer em paralelo, e no entanto na televisão só vemos uma delas, que é o jogo propriamente dito. Se calhar um estádio dava uma boa série de ficção – há mundos cruzados que chegam para isso – no camarote ao lado do meu, por exemplo, estavam mulheres e namoradas dos jogadores e, evidentemente, davam nas vistas. Achei muito engraçado o papel dos treinadores: levantam-se, gesticulam, gritam. Não acredito que aquilo tenha efeito prático – mas espera-se que eles façam isso, que façam um papel assim no estádio e eles desempenham emoções. No fundo é como um quelquer primeiro-ministro, tem que estar sempre na ribalta, a dar que falar, a fazer-se visto e ouvido.
No fim do jogo dei por mim a pensar que ver um jogo no estádio ou segui-lo pela televisão é bem diferente. É como saber o que se passa no país ou viver apenas dos relatos e imagens de jornais e televisões. É uma realidade moldada. Não é a verdade.

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publicado às 16:44

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por falcao, em 29.08.05
PÚBLICO E PRIVADO

TV - Nos Estados Unidos desenvolve-se uma polémica sobre o sentido da existência da PBS, a Corporation For Public Broadcasting. Quando a PBS surgiu nos anos 60 existiam três grandes networks nacionais, hoje a realidade é a existência naquele país de cerca de 500 canais de cabo com expressão, alguns dos quais têm programação que rivaliza em interesse público com a PBS. Nessas condições, porquê atribuir 400 milhões de dólares por ano de fundos federais atribuídos pelo Congresso à PBS? – esta é a pergunta que começa a ganhar peso e que levou mesmo a uma tentativa, não conseguida, de redução de 25% deste montante por parte de uma comissão do Congresso. Os responsáveis da PBS têm argumentado que a inexistência de compromissos comerciais lhes tem permitido manter uma posição independente, quer na investigação de grandes temas, quer nos critérios de programação. Mais cedo ou mais tarde esta é a discussão que vai tocar os operadores públicos europeus.

PRODUÇÃO - Desde há muitos anos que a Califórnia é a central de produção de filmes norte-americanos e as finanças desse Estado têm beneficiado muito com a indústria audiovisual. Acontece que agora estão a perceber que cada vez que um filme é produzido noutro local, o prejuízo estadual é de milhões de dólares. O Governador da Califórnia, o actor Arnold Schwarzenegger pretende introduzir vantagens fiscais que tornem o seu Estado competitivo em relação ao Canadá e outros Estados norte-americanos onde os incentivos de natureza fiscal tornam a produção muito mais barata que na Califórnia. Querem um exemplo: na Louisiana o investimento privado em produção audiovisual passou de 12 m ilhões de dólares em 2002 para 330 milhões em 2004 depois de o Estado ter criado incentivos. Um estudo da Califórnia Film Commission mostra que além de perder receitas, o Estado perde empregos quando a produção de filmes e de programas de televisão se desloca para outros locais. O mesmo estudo mostra que um filme com um orçamento de 70 milhões de dólares contribui com 10 milhões em taxas e impostos para a riqueza do Estado e um episódio de uma série de ficção de uma hora para televisão, tipicamente com um orçamento de 2.2 milhões de dólares, gera 260 000 de receitas fiscais, A polémica é antiga e aplica-se a muitos lados. Porque é que em Portugal não há uma Film Commission? – a resposta é simples, o Ministério das Finanças nunca quis encarar incentivos fiscais. Só por curiosidade vão ver o que se passa na Irlanda.

EXECUTIVO - Governar não é fácil – que o digam os actuais governantes que no ano passado criticavam o que se passava com os incêndios e este ano se viram a braços com uma crise gigante. Estar na oposição a mandar bocas é sempre mais fácil que aplicar medidas que dêem resultados palpáveis. E já nem falo da comparação do tom dos media a analisar as acções dos governos sobre os incêndios em 2003, 2004 e 2005. Um finalista de comunicação bem que poderá fazer a sua tese sobre este assunto – vai ser giro de ler.

FOGOS - Começo a concordar com aqueles que dizem que o melhor será tornar integralmente públicos os meios de combates a incêndios. Há quem diga que o negócio à volta desses meios pode estar ligado ao surgimento de tanto incêndio não explicado. Pode parecer cruel mas nestas coisas revela-se o pior da natureza humana. E na dúvida o melhor é fazer como em Espanha - onde os meios privados já não existem. Não era pior fazer um estudo comparativo do que se passa na Europa nesta matéria e também nas responsabilidades inerentes à propriedade da terra. Começo também a concordar com o exemplo dos países do norte da Europa que fizeram alterações à lei da propriedade, permitindo expropriações de heranças não reclamadas nem tratadas, por forma a evitar a proliferação do mato.

IRRA - Não sei quem teve a ideia do slogan «Portugal Marca», mas certamente foi alguém que se distrai e aceitou perfilhar a mesma ideia que a Espanha usou há poucos anos para se promover. Eu até gosto de Espanha, não gosto é de cópias e de barretes. E esta campanha junta as duas coisas.

BOA IDEIA – As garrafas de 25 cl de Mateus Rose.

DÚVIDA – Existe relação entre Peseiro e Pézudo?

OUVIR – O CD da banda sonora de Six Feet Under com os Lamb, Stereo MC’s, PJ Harvey e a grande Peggy Lee, entre outros.

BACK TO BASICS – Recado a alguns candidatos autárquicos: mais vale estar calado que dizer asneiras.

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publicado às 16:41

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por falcao, em 21.08.05
NADA VAI FICAR COMO ERA

FUTEBOL NA TV – A Comissão Europeia avisou formalmente a Premier League britânica, formulando reservas sobre a forma como os direitos de transmissões televisivas estão a ser negociados. A autoridade reguladora europeia avisou a Liga que a partir de 2007 nenhuma estação pode ter mais que 50% das transmissões dos jogos. A BSkyB tem os direitos exclusivos da Liga há mais de uma década.

SOPRANOS – Os «Sopranos» vão ter uma série especial de oito episódios extra, que vai estrear nos Estados Unidos em Janeiro. A série normal de doze episódios, com estreia norte-americana prevista para Março do próximo ano. Esta táctica de uma série especial a anteceder a série normal foi pela primeira vez experimentada c om a série «Sex In The City». Em Portugal os «Sopranos» são exibidos na 2:.

LUCROS – A Alliance Atlantis Communications, empresa responsável pela distribuição de todas as séries da marca CSI, subiu os seus lucros do segundo trimestre deste ano para 10.7 milhões de dólares, comparados com os 3.2 milhões do período homólogo do ano anterior. Em Portugal a série pertence à SIC.

CHINA – A série norte-americana «Desperate Housewives» vai ser exibida na televisão chinesa no Outono deste ano. A estreia está prevista para uma televisão de Pequim, a CCTV-8, que foi comprada por uma empresa norte-americana, a Zone Vision.

NOVA TV – Finalmente está no ar a estação de televisão que conta entre os seus promotores com o ex-vice- presidente dos Estados Unidos, Al Gore. A Current TV propõe-se ser um ecrã aberto às colaborações de todos os que queiram participar numa nova forma de fazer televisão e o respectivo site, www.current.tv, é um dos mais perfeitos manuais de como se pode começar a pensar em produzir televisão com meios reduzidos. A Current Tv pretende dar espaço a uma nova forma de jornalismo, reportagens e programas, assegurados pelos espectadores e por pessoas interessadas em explorar esta nova forma de relacionamengto entre uma estação, quem a vê e quem a faz. É simplesmente aliciante e o site merece uma visita atenta.

OUVIR – Esta semana tirei a barriga de misérias em matéria de blues. Apetecia-me ter ido a Paredes de Coura ouvir os Pixies, como não conseguia encomendei da Amazon um original de John Mayall de 1968, o histórico, único e irresistível «Blues From The Laurel Canyon». Há uns 20 anos que não ouvia este disco – ainda tenho o original de vinil – mas senti-me fresco e saltitante quando recebi o CD esta semana. Foi um daqueles apetites súbitos que me levou à loja da Amazon para ter este disco que assinalou o fim dos Bluesbreakers e que foi gravado em apenas três semanas em no verão de 68. Todas as composições são de Mayall, que as descreve como uma «impressão musical de Los Angeles», e a acompanhá-lo e às suas teclas estão o grande Mick Taylor na guitarra, Stephen Thomson no baixo e Collin Allen na bateria.

POR CAUSA DAS COISAS –Há cerca de uns seis meses elogiei aqui nestas páginas o então novo disco dos Wray Gunn, «Eclesiastes 1.11», agora em vias de se tornar num ícone. Eles merecem. São de Coimbra e portugueses, têm caminhos cruzados com os Bellechese Hotel. Comprem o disco, é um dever patriótico. E um prazer garantido para quem goste de rock.

COMIDINHA - Hoje há petiscos, grelhados de peixe e de carne, simpatia no servir e ambiente descontraído. Tem batatas fritas honestas e saladas viçosas. Falo do Entre Copos, na linha de separação entre a Rua de Entre Campos e o Campo Pequeno, do lado deste último. Durante anos ali foi uma das mais simpáticas e calorosas tascas de Lisboa, hoje é um bom restaurante, com matéria prima de enaltecer. Bom para jantares arrastados em noites tépidas, obviamente em boa companhia. Rua de Entrecampos 11, telefone 217966638.

PRECONCEITO – Quantos jornalistas olham para a actuação deste Governo com o mesmo espírito crítico que tinham em relação ao anterior? Quantos olham para o que se passa em Israel, na retirada da faixa de Gaza, com o mesmo espírito com que olharam para incidentes fronteiriços há um ano atrás? O preconceito mata a notícia e arruína o jornalismo.

MONARQUIA – Até quando vão os monárquicos portugueses permitir que as suas ideias sejam politicamente assumidas pelo bando que tomou conta do PPM? Até quando vão permitir que autarcas e políticos façam alianças espúrias e inúteis com essa gente?

BACK TO BASICS – A memória não é curta; os princípios não são plasticina.

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publicado às 12:47

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por falcao, em 16.08.05
GAZA
Será que todos os comentadores de esquerda estão de férias ou a falta dos seus comentários sobre a retirada israelita da faixa de Gaza deve-se a qualquer outra coisa?

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publicado às 18:04

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por falcao, em 16.08.05
TUGA – Mais um êxito de origem nacional: um site de imagens fotográficas, enviadas de todo o mundo, com custos de utilização baixos, o www.gimmestock.com foi idealizado, programado e desenvolvido por portugueses e o seu banco de imagens, já com mais de 10 000 fotografias, está dividido em secções como arquitectura, cidades, natureza, objectos, pessoas, texturas, tecnologia, transportes e alimentos. Este trabalho já se tornou notado pela revista Design How e tem referências no seu site, howdesign.com e na respectiva newsletter electrónica. Agências de publicidade e ateliers gráficos independentes são alguns dos destinatários aí recomendados para este gimmestock.com. Visitem a página e vejam como continua a haver espírito criativo por estas bandas.


NATUREZA - «March Of The Penguins», um documentário da National Geographic, está em exibição em cerca de duas mil salas de cinema dos Estados Unidos e as receitas de bilheteira já colocaram esta produção no segundo lugar dos documentários mais vistos, logo a seguir a «Fahrenheit 9/11» de Michael Moore. Este épico da vida animal, filmado na Antártida, destronou o anterior nº2, outro filme de Moore, «Bowling For Columbine».

TELENOVELAS – A Sony Pictures Television International tornou-se líder da produção de telenovelas na Rússia, e obteve já sucesso com «Poor Anastasia», «Dear Marsha» e «Talisman Of Love», com mais de uma centena de episódios cada. Os guiões são escritos por uma equipa mista de russos e americanos que comunicam pela net e garantem cinco episódios por semana.

A MILHAS - A cadeia de televisão norte-americana ABC vai passar a oferecer aos utilizadores de telemóveis conteúdo inédito de séries como «Alias». Melodias de toques, imagens gráficas e segmentos de texto para SMS são as ofertas iniciais que a ABC fará através da Proteus, um fornecedor de conteúdos para telefones móveis. O objectivo é possibilitar aos utilizadores que personalizem os telemóveis de acordo com os seus programas favoritos da ABC.

SINAIS – Os jogos de vídeo são responsáveis por um decréscimo do tempo gasto pelos norte-americanos frente à televisão: das 18 horas por semana em 2004, o valor passou para 16 horas em 2005, uma redução de 11 por cento. De acordo com o estudo da «Digital Gaming In America», nos Estados Unidos existem cerca de 76 milhões de pessoas que regularmente fazem vídeo-jogos .

PARA VER E OUVIR – O realizador Jonathan Demme vai filmar um documentário baseado em dois concertos de Neil Young em Nashville que têm lugar nos dias 18 e 19 de Agosto. Sob a forma de um documentário, o filme terá o mesmo nome que o próximo álbum de inéditos de Young , «Prairie Wind», que será lançado dia 19 de Setembro. Devo aqui fazer uma declaração de interesse: para mim, Young, 59 anos, é um dos nomes maiores da música e Demme foi o responsável por filmes como «The Silence Of The Lambs» ou «Philadelphia» e pela gravação de concertos como «Stop Making Sense», dos Talking Heads.

COMIDINHA – Pois experimente ir pela Marginal até Paço de Arcos e entre no desvio que dá acesso à estação dos comboios. Há-de chegar à Rua Costa Pinto, uma rua de restaurantes. Logo no início, lado esquerdo, tem a Casa do Dízimo. Depois, tem O Carula, a seguir Os Arcos, um pouco para cima a Casa Gallega e num terraço fronteiro um belo restaurante italiano, simples e muito simpático. Mas o que hoje nos interessa é mesmo O Carula, no nº 39 dessa rua. É uma sala ampla, que termina numa parede de vidro, com vista sobre o mar. o serviço é simpático, a garrafeira é razoável, a qualidade do peixe é primorosa e a habilidade de quem maneja a grelha igualmente. Para entreter tem uma bela salada de polvo, que é de chorar por mais. Mas é nos peixes grelhados que a casa se faz notada e é por eles que vale a pena ir lá. Muito boa relação qualidade-preço. Encerra às quartas para o jantar, telefone 21 443 22 06.

BACK TO BASICS – «Com o presidente que tem, o governo de Lula só poderia dar no que deu. Ele é despreparado e leviano. (…) Nesta crise, ele mostrou que é capaz de fazer qualquer coisa para não fazer nada.» - Marcos Sá Correa, jornalista (retirado do site brasileiro «No Mínimo», uma exemplar recolha de textos, reportagens e opiniões).

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publicado às 11:00

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por falcao, em 16.08.05
CORRESPONDÊNCIA ESTIVAL

Olha, nem sei bem que te diga. Isto está tudo a arder – não, não falo só dos incêndios, falo de tudo. O Armando Vara – o do bloqueio da ponte no tempo do Cavaco, lembras-te? – foi para administrador da Caixa Geral de Depósitos. Por falar em Cavaco, o Jorge Sampaio pediu-lhe para ir lá falar com ele a Belém antes do Mário Soares aparecer a ver o estado do Palácio. Percebe-se, o Marocas queria ver como aquilo estava dez anos depois – os inquilinos nunca são de fiar, não é?
Uma coisa muito engraçada é que o Carrilho apareceu todo janota a dizer que o Carmona devia ter algum mensalão em mira, mas quem pediu a ajuda a um Ministro do Lula foi ele próprio: Carrilho e Gilberto Gil de mãos dadas ficaram mesmo bem na fotografia e parece que nessa altura nem se falou do mensalãozito…
Por falar nisso, esta semana foi difícil: o PS de Felgueiras mandou o candidato que lhes meteram nas mãos às urtigas, Isaltino mandou o PSD às malvas, e por coincidência alguém mandou dizer que o resultado da bronca do «apito dourado» se havia de saber antes de Valentim Loureiro ir a votos. Como vês o país está igual, até a distrital de Lisboa do PSD deu um ar da sua graça, que é como quem diz atirou achas para a fogueira onde os partidos vão ardendo.
Mas não se pode falar em incêndios porque parece que está tudo controlado. Olha, o que te digo é que se isto fosse dantes não havia de faltar gritaria aí por todo o lado, assim com o novo Governo já ninguém se chateia: como diz o outro, mais vale cair em graça do que ser engraçado.
Eu, por mim, já nem estranho nada: na semana passada dois jornalistas, de jornais bem diferentes, telefonaram-me a dizer quem me ía substituir no trabalho. Onde é que eu já vi isto? O mundo está a ficar perigoso meu querido amigo.

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publicado às 10:59

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por falcao, em 13.08.05
AINDA AS AUTÁRQUICAS - Dois mandamentos
1- Os fins não justificam os meios;
2- A ambição cega - e muitas vezes mata.

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publicado às 11:44

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por falcao, em 12.08.05
NEGOCIATA
O «Independente» de hoje diz que o PPM fez uma negociata com a candidatura autárquica de Carmona Rodrigues que envolveria um lugar na administração da EGEAC, a empresa municipal que gere os equipamentos culturais e as festas de Lisboa. Por acaso o líder do PPM, Nuno da Cãmara Pereira, moveu há meses uma providência cautelar e fez um escarcéu folclórico contra a EGEAC na época em que ela era presidida pelo próprio Carmona Rodrigues - em causa estava a introdução de entradas pagas no Castelo de S. Jorge. Espero sinceramente que esta história da negociata seja desmentida. Se não fôr prova-se mais uma vez que o crime compensa. A ver vamos como esta novela evolui. É com coisas destas que se corrói a confiança.

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publicado às 13:07

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por falcao, em 12.08.05
A DECLARAÇÃO DE CALAMIDADE
Era engraçado ir aos jornais do ano passado por esta altura ver as declarações de porta vozes do PS, autarcas e parlamentares, a exigirem do Governo de então a declaração de estado de calamidade. E comparar com a sinfonia orquestrada do Ministro Costa e dos seus Governadores civis na quinta feira.

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publicado às 00:09

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por falcao, em 12.08.05
FOGOS
Um amigo meu contou-me esta história, a que assistiu: num incêndio na zona de fronteira estavam unidades de bombeiros portuguesas e espaholas. Do lado de espanha a brigada tinha meia dúzia de máquinas (helicópteros, máquinas de rasto, autotanques, etc) e uma dezena de homens; do lado português havia dois carros de bombeiros e uma vintena de homens. É esta diferença que talvez explique porque é que em Portugal os incêndios são mais devastadores que noutros países, a começar por Espanha.

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publicado às 00:04

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