Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Em Democracia o voto serve para julgar acções destas e as eleições existem para julgar os políticos. A única utilidade do voto é a liberdade de escolha – querer, como às vezes se faz, argumentar com o voto útil é limitar a liberdade do voto. Na realidade o voto útil está para as eleições como a ditadura para os sistemas políticos.
Boa parte da acção do futuro Governo está limitada acordo com o FMI e a União Europeia que é o corolário da má governação dos últimos anos. De certa maneira esse é um plano comum que tem que ser seguido, ganhe quem ganhar. Mas o plano pode ser implementado de várias maneiras.
Eu prefiro alguém que tenha em conta o desenvolvimento de sectores como a agricultura e a pesca em vez do alcatrão, que tenha cuidado na aplicação de políticas sociais e, se me permitem, que nos sectores que a mim me dizem mais respeito, na área da Cultura, do audiovisual e dos meios de informação (nomeadamente na gestão do serviço público de televisão), esteja mais próximo daquilo que eu penso. E, não me é indiferente saber quem são os candidatos pelo círculo onde voto, que é Lisboa.
Acontece que, desta vez, nas propostas programáticas, na forma de encarar a aplicação do Acordo, e na lista de candidatos, a minha escolha, o meu voto, vai para o CDS/PP .
E desta vez voto CDS/PP porque uma democracia saudável não deve viver apenas com dois grandes partidos. É importante que exista um terceiro partido com peso eleitoral – só isso permitirá uma coligação equilibrada e dinâmica. Sem partidos com expressão não há coligações fortes. O voto mais útil é aquele que é livre.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.