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Nos resultados das audiências de televisão há uma área que tem vindo a obter importância crescente nos últimos anos – e que está sob a designação genérica de “Outros”. E o que está dentro destes “Outros” ? – desde o Netflix ao You Tube, passando por jogos online e a recepção da AppleTv ou do Chromecast e outros equipamentos do género que começam a ser abundantes no mercado português e que permitem ver um conjunto alargado de conteúdos e canais torneando os operadores tradicionais comno a Nos, a Meo, a Vodafone ou a Nowo. Desde que haja internet de razoável qualidade as propostas de TV destes operadores já não são a forma exclusiva de poder ver TV. Para termos uma ideia na semana passada, este “Outros” valeu em média 10% do total da audiência de TV. No sábado atingiu os 15,1%, bem à frente da RTP1, quase a alcançar a SIC, que nesse dia fez 15,6% de share de audiência. E estes números analisam apenas o que se passa nos aparelhos de televisão, não incluem os dispositivos móveis e laptops onde cada vez mais pessoas vêem conteúdos audiovisuais. Na realidade o consumo de televisão está a mudar de forma drástica. Entre as poucas coisas que conseguem contrariar esta tendência estão as transmissões directas nomeadamente de futebol. Foi o que aconteceu: o programa mais visto em todos os canais foi o jogo Manchester Unbited – Benfgica, transmitido pela RTP1 e que foi visto por mais de milhão e meio de espectadores.
texto publicado originalmente na revista Correio da Manhã, Sexta TV& Lazer
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