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Na semana passada a RTP 1 teve o programa mais visto com a transmissão do jogo Roma - F C Porto. Apesar disso registou uma média semanal de apenas 10,9 de share, a sua pior deste ano. Por acaso soube-se por estes dias que a RTP tinha concorrido contra a TVI pelos direitos de transmissão da Taça da Liga e viu-se que a estação pública licitou mais alto que a estação privada. Aqui há dois anos e pouco o então recém criado Conselho Geral Independente fez de uma compra de direitos de transmissão de futebol o seu cavalo de batalha contra a anterior administração e tornou-se claro que o seu objectivo , sugerido e apoiado pelo então ministro Maduro, era apenas provocar a saída de Alberto da Ponte e da sua equipa. Desde então o tal Conselho Geral Independente existe mas não produziu obra, ou pelo menos ela não é publica, ao contrário do que antes sucedera. Agora, face a nova compra de direitos, em concorrência com um operador privado, não se ouve uma palavra do CGI. O que antes era desvio passou agora a ser serviço público? Tudo leva a crer que sim. É assim se descobre mais uma careca e se percebem melhor os critérios de investimento da RTP nos seus programas e o seu papel na dinamização da produção portuguesa. Para entrar a bola, mais cara do que a estação privada pagaria, alguma coisa deixa de se poder fazer. Serviço Público é isto?
(Publicado no CM de 2 de Setembro)
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