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TRISTE SINA - Costuma dizer-se que resultados passados não garantem rendimentos futuros. Esta semana percebemos que na Assembleia da República, expoente máximo da política à portuguesa, não é assim. Carlos César refugiou-se no que tem sido feito aos longo dos anos em erros, omissões ou complacências passadas, para para justificar as prebendas actuais e o Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, veio garantir que a duplicação de apoios aos deputados das ilhas era legal e eticamente irrepreensível. Sendo certo que o principal nome na berlinda é o do Presidente e líder parlamentar do PS, Carlos César, fica-se na dúvida se Ferro Rodrigues obedeceu ao seu dever ou ao Presidente do partido que o levou ao posto onde está. Esta história sórdida é mais um prego no caixão que recolhe os despojos do parlamento. Na política portuguesa, como se viu das declarações de Ferro Rodrigues e Carlos César, a ética não passa de uma estranha abstracção. Para completar a semana o país assistiu à transmissão das imagens de um interrogatório a Sócrates feito em tribunal à porta fechada, tal reality show. Se a ideia era transformá-lo em mártir e alvo de manobras insidiosas, a coisa não podia ter corrido melhor. Dito isto, o que é que nos deve preocupar mais? O facto de o Estado e o fisco terem tanta informação não escrutinada sobre nós, ou os dados que existem no Facebook? O não funcionamento da justiça, ou os abusos do Estado? As habilidades dos políticos para ganharem mais uns cobres ou as cativações arbitrárias na despesa pública?
SEMANADA - As novas operações de crédito ao consumo aumentaram mais de 18% nos primeiros dois meses do ano e já superam os mil milhões de euros, o valor mais elevado concedido neste período desde 2012 - a maior parte foi canalizado para o crédito pessoal sem finalidade específica; segundo o FMI Portugal tem a terceira dívida pública mais elevada do mundo; somos o sétimo país da UE com mais nascimentos fora do casamento, 52,8% do total; a procura internacional por casas em Portugal, no primeiro trimestre deste ano, quintuplicou em comparação com o período homólogo de 2017, nomeadamente por parte de cidadãos do Brasil, Estados Unidos, França, Reino Unido e Suiça; o número de autorizações de residência a estrangeiros em Portugal aumentou 19% no ano passado e brasileiros e asiáticos são os mais numerosos; o Serviço de Estrangeiros não responde em tempo útil aos pedidos de reunificação de famílias de refugiados; o Ministro da Economia disse que em Portugal existem actualmente cem novos hotéis em construção; Santana Lopes distanciou-se de Rui Rio; Rui Rio aproximou-se de António Costa; segundo a Marktest a utilização da Internet através do telemóvel quadruplicou desde 2012 e actualmente é a forma usada por 6 milhões e 163 mil pessoas, o que corresponde a 64.5% dos portugueses com mais de 10 anos.
ARCO DA VELHA - O Palácio da Justiça de Portalegre está encerrado há mais de quatro anos e as obras previstas para começarem em 2014 nem começaram porque no projecto inicial existia um erro que só foi detectado depois de aprovado.
FOLHEAR - Victor Cunha Rego foi um dos maiores nomes do jornalismo português do século XX, e um dos poucos com assinalável carreira fora de portas : exilado no Brasil foi editor de “O Estado de São Paulo” e chefiou a redacção da “Folha de São Paulo”; em ambos escreveu opinião, analisando a situação no mundo, e em especial em Portugal, com uma prosa muitas vezes visionária, caracterizada pelo estilo polémico e contundente que manteve até ao fim da vida. Participou no núcleo fundador do PS e no regresso a Portugal dirigiu o “Diário de Notícias”, foi presidente da RTP, dirigiu o diário “A Tarde” e fundou e dirigiu o inovador jornal “Semanário”, em 1983, ao lado de, entre outros, Marcelo Rebelo de Sousa, Daniel Proença de Carvalho, João Amaral ou José Miguel Júdice. Nos últimos anos da sua vida - morreu em Janeiro de 2000 com 66 anos - escreveu uma crónica regular no “Diário de Notícias”. Vasco Rosa, um dos mais conscienciosos e rigorosos editores no mundo livreiro nacional, atirou-se, há uns anos, à tarefa de organizar os escritos dispersos de Victor Cunha Rego, com a ajuda do seu filho André Cunha Rego. O resultado é “Na Prática A Teoria É Outra” - 856 páginas de textos originalmente escritos entre 1957 e 1999 em jornais brasileiros e portugueses. É uma obra única, que marca uma época, um olhar aguçado sobre Portugal, sobre a política portuguesa e sobre os seus protagonistas. Edição Dom Quixote.
VER - A Galeria Belo-Galsterer (Rua Castilho 71 r/c esq) apresenta até 31 de Maio um conjunto de obras do artista austríaco Wolfgang Wirth sob o título “Fortified Infinity”. As plantas das fortificações militares de Elvas e de Olivença são o ponto de partida para estes trabalhos que exploram a noção dos limites espaciais no díptico Black Hole, evocam as muralhas dessas fortificações em Wall (que funciona como uma quase instalação), nas duas esculturas e nas nove serigrafias da série Shapes (na imagem). Wolfgang Wirth vive e trabalha em Viena, integra o grupo artístico Alpine Gothic e tem uma extensa carreira internacional. Na mesma galeria é apresentada a instalação de Rita Gaspar Vieira, “Avessa”. Outras sugestões: a artista espanhola Lita Cabellut chega a Portugal com uma mostra de pintura, instalação e escultura no Centro Cultural de Cascais, que apresenta três dezenas das suas obras até 17 de Junho; no Atelier Museu Júlio Pomar, até 29 de Abril, a exposição “Chama” apresenta trabalhos de Júlio Pomar, Rita Ferreira e Sara Bichão, dando seguimento ao programa que procura cruzar a obra de Pomar com a de outros artistas. Até 1 de Maio, no Espaço Exibicionista (Rua Dona Estefânia 157), Jorge Humberto (Joh), apresenta novos trabalhos na série “Firmamento”.
OUVIR - Rodrigo Leão começou a sua carreira a solo há 25 anos, ainda quando estava nos Madredeus. “Ave Mundi Luminar”, editado em 1983 foi um sucesso inesperado, primeiro no estrangeiro (sem bem me lembro a começar por Espanha) e depois em Portugal. Ao longo destes 25 anos foi editado em etiquetas como a Deutsche Grammophon ou a Sony Classical, escreveu bandas sonoras para filmes e documentários e colaborou com nomes como Beth Gibbons (dos Portishead), Ryuichi Sakamoto, Adriana Calcanhoto, Neil Hammon (Divine Comedy), Scott Matthew, Rui Reininho, Joan as Police Woman, Stuart Staples (Tindersticks) ou Lula Pena. Conseguiu sempre combinar o popular e o erudito, o electrónico e o orquestral e foi esta capacidade de ligar universos musicais que está na origem do seu sucesso. Para assinalar os 25 anos de carreira a solo a Universal Music lançou “O Aniversário”, um duplo CD em que o primeiro disco inclui as colaborações com vocalistas e o segundo tem os temas instrumentais como os que compôs para a exposição “Florestas Submersas” do Oceanário ou excertos da sua gravação “O Retiro” com o coro e orquestra Gulbenkian. Aqui estão excertos de 15 discos e de cinco bandas sonoras, 30 temas que marcam um percurso único na música portuguesa na qual Rodrigo Leão tem sido um dos mais rigorosos, criativos e supreendentes músicos.
PROVAR - O chá é hoje em dia a segunda bebida mais consumida no mundo, logo a seguir à água e reza a lenda que em 2737 a.C. o Imperador Chinês Shen Nong terá descoberto o chá ao viajar pelos territórios da província de Yunnan. Ao parar à sombra dum chazeiro para beber água morna umas folhas terão caído acidentalmente dentro da sua taça, alterando a cor e o sabor da bebida. O imperador gostou tanto do resultado que passou a beber o chá com regularidade. Com a chegada dos Portugueses ao Oriente, o chá foi sendo comercializado e introduzido nas várias cortes europeias - o caso mais notório desta expansão cultural foi quando Dona Catarina de Bragança fez transportar as plantas aromáticas para Inglaterra em 1662, depois do seu casamento com Carlos II, da dinastia Stuart. Num salto para a actualidade, os chás Andorinha, que existem desde 2015, são importados do Japão, embalados em bonitas caixas de lata, e destaco o Aires, um delicioso chá preto japonês, fumado com madeira de cerejeira e barris de whiskey do Japão. Os chás Andorinha têm várias outras variedades, desde o clássico Matcha, chá verde em pó, até ao Umegashima que vem da mais alta plantação do Japão ou ainda chás provenientes do monte Fuji e de Quioto. Ainda no chá verde, mas em folhas de tamanho médio, está também disponível o Sencha, que é talvez o mais popular chá do Japão. Eu fiquei preso ao Aires, comprado na loja online de chasandorinha.pt - um site cheio de boas informações sobre a história de chá e a forma de o degustar.
DIXIT - “A única coisa de importante que mudou desde que este governo tomou posse foi o tipo dos cortes realizados. Em vez de cortar nas despesas com pessoal, cortou nas despesas de funcionamento, como a saúde. “ - Manuel Villaverde Cabral
GOSTO - A iniciativa de fotografia Estação Imagem realiza-se este ano em Coimbra até final de Maio, depois de ter nascido em Mora e ter decorrido nos últimos anos em Viana do Castelo.
NÃO GOSTO - A dívida global mundial é agora mais do que o dobro do valor dos produtos e serviços produzidos anualmente, atinge 225% do PIB global, 12 pontos acima do pico ocorrido na crise, em 2009.
BACK TO BASICS - Ninguém sabe ao certo quanto tempo tem a raça humana, mas é certo que existe há tempo suficiente para não fazer tantas asneiras - anónimo.
ÉPOCA - Este ano é com o Verão à porta que regressam as greves, depois de muitos meses de acalmia. Um amigo com quem almocei esta semana tem uma explicação, que me pareceu plausível, para a nova sazonalidade destas movimentações sindicais de peças fundamentais da administração pública, como o ensino e a justiça: o orçamento está em fase de preparação nos próximos meses e o objectivo dos parceiros do Governo é encontrarem mais dinheiro para a máquina do Estado. Estas greves são um sinal a António Costa e uma chamada de atenção a Centeno. Depois do cheque branco que o PCP e Bloco entregaram ao PS pós eleições de 2015, começam agora a vir as faturas. A grande incógnita está em saber o que a habilidade política de Costa conseguirá, estando os seus parceiros notoriamente nervosos e a quererem todos os dias mais uma fatia do bolo da recuperação das contas públicas. É tão engraçado ver como o estado de hibernação foi suspenso aos primeiros calores e como agora as coisas se vão agitando. O jogo tem permissas simples: Costa precisa de uma legislatura completa e com resultados visíveis em termos de cumprimento das regras europeias para tentar a maioria absoluta, ou um resultado que o deixe menos nas mãos do Bloco e do PCP. E os “compagnons de route” temem pelo seu eleitorado que começa a ficar irrequieto e acham que já é tempo de receberem o prémio de bom comportamento. Os próximos meses, até á entrega do Orçamento de Estado, vão ser muito curiosos de seguir.
SEMANADA - As mortes por overdose de drogas aumentaram na Europa pelo terceiro ano consecutivo e em 2015 atingiram 8400 pessoas; um estudo divulgado esta semana indica que o mercado das drogas ilícitas na União Europeia movimenta cerca de 24 mil milhões de euros por ano; o laboratorio de polícia científica da Judiciária identificou em Portugal o aparecimento de 80 novas drogas em seis anos; em 2016, pela primeira vez em quatro anos, o Partido Socialista conseguiu um saldo financeiro positivo de 250 mil euros; a venda de casas penhoradas pelo fisco está a cair mais de 40% em comparação com o ano passado; entre 2007 e 2016 Portugal ganhou uma média de 40 mil novos cidadãos por ano, segundo um estudo do Observatório das Migrações que salienta que a maioria tem origem em países onde se fala português; o consumo de refrigerantes caíu com a nova taxa sobre produtos com açúcar e, no caso das bebidas mais açucaradas, a quebra foi de 72%; segundo a Marktest durante o mês de Abril foram visitadas 298 milhões de páginas de sites de informação nacionais e o tempo total de navegação nestes sites superou as 4,8 milhões de horas, uma média de 1 hora e 28 minutos por utilizador, o que significa um aumento de 5.6% no número total de horas e de 12.8% no número de horas por utilizador, quando comparados com o mês homólogo do ano anterior; verificaram-se oito acidentes mortais com tratores em 15 dias.
ARCO DA VELHA - Os professores marcaram greve para o dia em que se realizam exames de matérias que andaram a ensinar aos seus alunos.
FOLHEAR - Carlos Quevedo é o mais português dos argentinos. Nasceu em Buenos Aires em 1952 e, em 1978, renasceu em Lisboa depois de ter andado por diversas paragens. E por cá ficou, a fazer teatro (encenou peças de Beckett, Ibsen e Pinter), dedicou-se à escrita, teve responsabilidades em “O Independente” e na “Kapa”, viu televisão para a “Visão” e de há alguns anos para cá apaixonou-se pela rádio - desde 2015 é o autor e produtor do programa “E Deus Criou O Mundo”, na Antena 1, onde procura fomentar o debate inter-religioso. Vai daí, pegou no conceito e no nome do programa e fez este livro, que aborda três das religiões historicamente mais representativas: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islão. O livro tem uma abordagem histórica das origens destas religiões, a partir de um tronco comum, com origem em Abraão. Como Carlos Quevedo escreve, “só com o diálogo inter-religioso podemos conhecer o mundo diverso e semelhante dos homens de fé”. E sublinha: “Ter o mesmo Deus é o que os une, mas fazer a sua vontade na Terra parece ser a grande divergência”. O livro está organizado em quatro partes : as duas primeiras abordam o enquadramento das religiões, e a terceira mostra as posições que as três religiões têm sobre a vida dos crentes, na família, no casamento e no divórcio e, finalmente, como o judaísmo, o catolicismo e o islão encaram a morte. Este é um livro que permite descobrir os pontos comuns - e as diferenças - entre estas três religiões. “Conhecer os credos é conhecer a humanidade”, como Carlos Quevedo escreve já no final do livro.
VER - A recomendação da semana vai para o novo encontro proposto na Fundação Julio Pomar. Desta vez é entre o próprio Pomar e Pedro Cabrita Reis, que se encontram sob o título “das pequenas coisas”, numa exposição que ficará até 8 de Outubro no atelier-museu na Rua do Vale 7, no Bairro Alto. Esta série de encontros tem por objectivo cruzar a obra de Júlio Pomar com outros artistas por forma “a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade” - o convidado anterior foi Julião Sarmento. “das pequenas coisas” recorre a objectos, esculturas e assemblages, em materiais variados. Pedro Cabrita Reis mostra uma série de esculturas e objectos feitos com materiais de várias proveniências, nomeadamente materiais encontrados na rua e na praia, ocupando todos os espaços do atelier-museu, incluindo o caminho de acesso do edificio recuperado por Álvaro Siza, que até aqui não tinha sido ainda utilizado como área expositiva. A informação da exposição salienta que “foi também na praia, durante um período de quatro meses de férias e trabalho no Algarve, no Verão de 1967, em Manta Rota, que Júlio Pomar começou a produzir assemblages de objectos e materiais aí encontrados, corroídos e desgastados pelo sal, pelo sol, pelo tempo”. A curadoria é de Sara António Matos, que é a directora do atelier-museu desde 2012. Outras sugestões: na Galeria Ratton - Helena Lapas expõe até final de Julho “Matéria do Tempo” (Rua da Academia das Ciências 2C); e até dia 18 ainda pode ver “Pai”, de Paulo Brighenti, na Ermida de Nossa Senhora da Conceição, Travessa do Marta Pinto, por detrás dos Pastéis de Belém.
E finalmente, num registo diferente, este sábado, às 16h00 mais uma sessão do ciclo “Grandes Clássicos no Grande Écran do Grande Auditório do CCB “ - no ecrã vai passar “Cleópatra”, o filme de Jospeh L. Mankiewicz com Elizabeth Taylor, de 1963, em nova versão digital restaurada.
OUVIR - João Gil tornou-se conhecido quando, em 1976, fundou os Trovante com Luis Represas, Manuel Faria e João Nuno Represas. Os Trovante fizeram canções que marcam a história da música popular portuguesa e João Gil compôs muita da sua música. Mais tarde criou os Moby Dick, compôs a Ala dos Namorados, esteve no projecto Rio Grande, Cabeças no Ar, Filarmónica Gil, depois os Baile Popular e o Quinteto Lisboa, entre outros. Grande parte da sua obra mais conhecida vem do tempo dos Trovante e da Ala dos Namorados. Luis Represas, João Monge, Carlos Tê são alguns dos co-autores das suas mais célebres composições. “João Gil Por…”, um duplo CD agora editado, recolhe 26 canções assinadas por João Gil, aqui interpretadas por outros nomes - 32 convidados para ser exacto. Permito-me destacar a maneira como Carlão e Lúcia Moniz reinventam a “125 Azul”, como “Tatanka” faz redescobrir “Fim do Mundo”, como Luísa Sobral dá a volta a “Postal dos Correios” ou Héber Marques canta “Solta-se o Beijo”. Destaque ainda para a simplicidade de Miguel Araújo em “Senta-te Aí”, para Jorge Palma em “Dezembro”, para Celina da Piedade (com o próprio João Gil) em “Timor”, e para João Pedro Pais e Márcia, respectivamente em “Providência Cautelar” e “Memórias de um Beijo”. Os discos de versões podem ser um exercício perigoso. Este correu muito bem. CD Warner.
PROVAR - Quando era miúdo não gostava nada de côco. Os bolos de côco enjoavam-me, o côco ralado fazia-me impressão. Foi graças ao caril que me reconciliei, através do leite de côco, fundamental para que o belo molho resulte. Aos poucos comecei a usar leite de côco em alguns pratos, como alternativa à nata. Esta semana, por exemplo, fiz lombos de salmão no forno com funcho e courgette cortada em esparguete, tudo embebido em leite de côco. Com os ingredientes previamente temperados com limão, gengibre, cebolinho fresco, pimenta e um salpico de vinho branco ficou uma maravilha ao fim de 25 minutos no forno, já com o leite de côco adicionado. A minha rendição ao côco estende-se ao óleo do dito. Experimentem estrelar um ovo em óleo de côco ou usá-lo para untar a placa das panquecas e não quererão outra coisa. Ainda por cima é uma gordura saudável com benefícios provados. E o melhor de tudo é que dá bom sabor aos alimentos que nele são cozinhados, o que nem sempre acontece com alguns bruxedos apresentados como saudáveis.
DIXIT - “Tenho martelo e vou usá-lo com fartura” - Rui Moreira, a propósito dos festejos de S. João, no Porto.
GOSTO - Do discurso de aceitação do Nobel, de Bob Dylan, que ele divulgou esta semana e cuja gravação se encontra disponível na internet.
NÃO GOSTO - De um sistema judicial que promove investigações com base em denúncias anónimas e em cima do prazo de prescrição.
BACK TO BASICS - “Estou convencido que no sótão do Ministério dos Negócios Estrangeiros há uma pequena sala esconsa onde os candidatos a diplomatas são ensinados a gaguejar” - Peter Ustinov
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