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O BOMBO DA FESTA - Enquanto Costa andou a evocar a I Guerra Mundial com Marcelo, em França, e, depois, foi saudar Theresa May a Londres, Mário Centeno ficou em Portugal a ser o bombo da festa dos partidos que sustentam o Governo. Na linha de fogo está a austeridade encapotada, que provoca problemas em múltiplos sectores, desde logo na saúde como mais uma vez se viu esta semana. Mas uma coisa há que reconhecer: Mário Centeno tem cara de pau e sorriso de plástico e esta combinação é politicamente terrível. Ele é o optimista de serviço que diz que tudo vai a correr bem, que garante contra todas as evidências que a carga fiscal diminuíu, que promete fazer de imediato obras que impediu durante meses, que se gaba de um crescimento que não é da dimensão que quer fazer crer. A responsabilidade política do que se tem passado não é no entanto de Centeno, é obviamente de António Costa. Esta semana o Bloco, que tem vindo de vitória em vitória nas suas reivindicações, ameaçou Centeno e deixou no ar um aviso a Costa, pela voz de Mariana Mortágua: “não há governos de minoria absoluta”. Assim, de repente, começou a falar-se da possibilidade de o Governo não chegar ao fim da legislatura. Costa não vai deixar isso acontecer - nem que evitá-lo lhe custe oferecer um gigantesco tubo de pastilhas digestivas a Centeno, para engolir tudo o que andou a dizer e esquecer a revisão em baixa do défice na nova versão do Plano de Estabilidade. Claro que haverá alguma nova cedência: Centeno não é garantia de Costa continuar no poder; mas o Bloco é.
SEMANADA - A verba destinada às obras necessárias na ala pediátrica do Hospital de S. João, no Porto, existe mas está bloqueada pelo Ministério das Finanças; o serviço pediátrico do Hospital funciona em contentores desde 2009; o presidente do Conselho de Administração do Hospital diz que a unidade não tem investimento há 10 anos; no Hospital de Viseu os médicos recusaram-se a usar máquinas de diagnóstico com 21 anos de idade, mais 11 do que o respectivo prazo de validade; no final de 2017 uma dezena de hospitais têm tempos de espera superiores a dois anos para consultas de especialidade; no primeiro trimestre deste ano aumentou o crédito concedido pelos Bancos à habitação, mas diminuíram os empréstimos concedidos às empresas; em 2016 Portugal concedeu nacionalidade a 25.104 estrangeiros residentes no país; o investimento captado pelos vistos gold caíu 46% em março, em comparação com igual mês do ano passado; em fevereiro as exportações subiram 6,2% em relação ao mesmo mês no ano passado, mas as importações cresceram mais, aumentando 8,5%; durante uma conferência no Porto, Daniel Bessa criticou um artigo de opinião de Mário Centeno em que este considera que a economia portuguesa passa por um bom momento.
ARCO DA VELHA - Em Camarate três pessoas pediram por telefone a entrega de comida por um estafeta com o objectivo de o assaltarem. Depois de concretizado o roubo e de a vítima denunciar o crime os assaltantes foram identificados pela PSP de Loures e continuaram em liberdade.
FOLHEAR - Desde 2011 Rosa Cullell está em Lisboa, como administradora delegada da Media Capital, que detém nomeadamente a TVI e uma série de estações de rádio. Trabalhou como jornalista em jornais e televisões e como gestora em bancos, editoras, instituições culturais e empresas de mídia. Javier Martin Del Barrio, seu marido, também jornalista, igualmente com assinalável carreira, chegou a Lisboa três anos depois e é correspondente do El País. Ambos têm obra publicada e juntaram agora as suas vozes para partilharem aquilo de que mais gostam na cidade onde vivem. “Lisboa, A Tua E A Minha” é assim uma viagem contada a duas vozes e que percorre as suas experiências pessoais por estas bandas. O ponto de partida é o Chiado, onde encontraram casa antes ainda de ser a moda que hoje é, uma zona a que Rosa, logo no primeiro capítulo, chama “o meu bairro”. Javier, para começar, escolheu escrever sobre “Marvila, cinzenta e renascida”. São 12 capítulos, 12 viagens por Lisboa e as suas gentes, passando por recantos e restaurantes, lojas e exposições, histórias e personagens, igrejas e futebóis, o rio e os arredores. Em cada capítulo, Rosa e Javier escolhem os seus imprescindíveis, um mapa dos sítios de que mais gostam nestes anos que levam de Lisboa. Não é a visão de visitantes nem de turistas, é o relato da descoberta de uma cidade por quem a adoptou. “Lisboa, A Tua E A Minha”, edição Objectiva/ Penguin Random House.
VER - O Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, MAAT, inaugurou esta semana uma exposição que promete ser um êxito de público a avaliar pelo que tem acontecido noutros países. Trata-se de”The Happy Show”, uma criação de um dos designers mais populares de sempre, Stefan Sagmeister. A exposição teve a sua primeira apresentação em 2012, no Institute of Contemporary Art de Filadélfia, esteve no Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles e em muitas outras instituições na Europa. Esta apresentação em Lisboa deverá ser a derradeira montagem de “The Happy Show”. Sagmeister, um austríaco que vive em Nova Iorque, fez capas de discos para os Rolling Stones, David Byrne, Talking Heads, Aerosmith e vários posters para Lou Reed - e no caso português fez a identidade gráfica da Casa da Música, no Porto. A exposição aborda a sua perspectiva pessoal de felicidade e engloba videos, fotografia, escultura e design gráfico. Uma outra exposição a reter, sobretudo para quem gosta de fotografia, está no Palácio Pimenta, Museu da Cidade, no número 245 do Campo Grande. Trata-se de”Lisboa Cidade Triste e Alegre: Arquitectura de Um Livro”. A exposição revela a história da concepção e criação daquele que é ainda hoje considerado o mais importante foto-livro português, da autoria de Victor Palla e Costa Martins, feito ao longo da década de 50 e editado pela primeira vez em 1959. Considerado um dos melhores foto-livros do mundo pela obra “Photobook: A History”, de Martin Parr e Gerry Badger, “Lisboa Cidade Triste e Alegre” teve várias outras edições, a última das quais em 2015. Nesta exposição são mostradas as fotos originais, negativos e imagens nunca antes exibidas, assim como uma série de outros materiais, nomeadamente os relacionados com a galeria Ether, de António Sena, que em 1982 voltou a ressuscitar a obra e montou uma exposição que, além de ter estado na galeria, esteve nos encontros de Fotografia de Coimbra e em Serralves. Imperdível.
OUVIR - Na rádio pública portuguesa existe um programa que fomenta o diálogo entre religiões e que é único a nível internacional. Chama-se “E Deus Criou O Mundo” e os seus intervenientes foram convidados a participar numa conferência no Vaticano. A ideia, de Carlos Quevedo, o autor, foi juntar num programa de rádio três membros das comunidades religiosas mais influentes em Portugal, a judia, a católica e a muçulmana. “E Deus Criou O Mundo” é transmitido semanalmente na RTP Antena 1, às 3ªas feiras, pelas 23h00 e está disponível em podcast (a série completa) na plataforma RTP Play. Todas as semanas Khalid Jamal, Isaac Assor e Pedro Gil abordam temas da actualidade, dando cada um a sua visão do que vai acontecendo por esse mundo, à luz da fé de cada um. A apresentação é de Henrique Mota e o programa já deu origem a um livro, da autoria de Carlos Quevedo. Este programa ganhou tal destaque que foi convidado a participar, na próxima semana, no Vaticano, num seminário sobre “Diálogo, Respeito e Liberdade de Expressão no Espaço Público”, organizado pela Pontificia Universidade da Santa Cruz. O convite dirigido ao programa fará deslocar a Roma toda a sua equipa, que terça feira apresentará o seu trabalho como um caso exemplar do diálogo entre religiões e na quarta-feira a equipa estará numa audiência com o Papa Francisco. Não é todos os dias que uma produção portuguesa ganha esta projecção internacional. E este programa é um dos mais claros exemplos do que é o serviço público na rádio.
PROVAR - Volta e meia, um pouco por acaso, levado por mão amiga, dou com uma boa surpresa. Foi o que se passou por estes dias em Paço d’Arcos, no Astrolábio, um restaurante no centro histórico da vila, com vista para a Marginal. O Astrolábio vive do peixe fresco e de uma boa grelha, mas também de comida de tacho, com destaque para um arroz de tamboril e para uma massa fresca com ameijoas à Bulhão Pato. A salada de polvo é recomendável, as azeitonas são muito bem temperadas e o pão é acima da média. Além dos peixes mais vulgares há propostas diferentes todos os dias, fresquinhas da lota. Coube-me experimentar um boca negra, um peixe de profundidade dos Açores, de carne branca, muito saboroso, familiar do cantaril da costa continental. Destaque para a frescura dos legumes e para a sua cozedura, no ponto como é raro encontrar. Garrafeira com algumas boas surpresas e a preço honesto. Em estando bom tempo, há esplanada, a sala é acolhedora e confortável. Praça Guilherme Gomes Fernandes 7, Paço de Arcos, telefone 214 410 381, fecha aos domingos.
DIXIT - “A marca Bruno de Carvalho não alinha com a marca Sporting e está a prejudicar o Clube” - Carlos Coelho, da Ivity Brand Corp.
GOSTO - Este ano a Feira das Viagens, que decorre de hoje dia 13 de Abril até domingo, realiza-se em novos cenários com a cultura em pano de fundo: em Lisboa na Sociedade Nacional de Belas Artes e em Braga no Museu D. Diogo de Sousa.
NÃO GOSTO - O número de mortes nas estradas portuguesas subiu 14% em 2017, relativamente ao ano anterior.
BACK TO BASICS - O desporto não desenvolve o carácter, mostra a sua verdadeira face - Heywood Broun
ZIG ZAG - Em Portugal o regime entrou na época do Zig Zag, Isto aplica-se, nomeadamente, à acção do Governo, que em apenas um mês já modificou várias medidas do anterior executivo, desde os feriados nacionais até privatizações na área dos transportes, passando por revogações e alterações na saúde, educação e justiça. O país entrou oficialmente na fase em que se desfaz o que se fez e em que se aumentam os gastos. A seu tempo virá o aumento das receitas pelo expediente do costume - o aumento da cobrança de impostos. Estou com alguma curiosidade de ver como isto evolui, do ponto de vista da despesa pública, da competitividade da economia, do PIB e, sobretudo, da melhoria efetiva das condições de vida que é o grande argumento para tudo o que o Governo está a fazer. Mas isto só se perceberá daqui a uns anos. Para já uma coisa é certa: mesmo que subjetivamente. há muita gente que se sente mais à vontade para fazer gastos, para contrair créditos. Há, como se viu nos números deste Natal, uma espécie de nova euforia consumista. Resta saber se foi uma atitude pontual ou se esta euforia vai virar epidémica. Mas o efeito Zig Zag não se passa só na acção do Governo. Aos poucos vai descendo pelo edifício do sistema partidário. O primeiro sinal veio de Paulo Portas, que decretou o fim, pelo menos temporário, da sua época - o que vai atirar o CDS/PP necessariamente para outros rumos. Resta ver como o PSD evoluirá e como se reposicionará face às alterações à sua direita. Tudo se conjuga para uma tempestade perfeita cujo resultado seja uma tranquila governação de Costa ao longo de uma legislatura. Constata-se agora ainda mais que o anterior governo não fez reformas de fundo - apenas usou maquilhagem estrategicamente aplicada. Ao usar desmaquilhador em quantidades apreciáveis, António Costa mostra também a superficialidade de muito do que foi feito. Vamos a ver como fica o rosto do país no fim destes tratamentos de beleza.
SEMANADA - Começaram os debates presidenciais, com três características: fraca audiência, falta de brilho e enorme previsibilidade e monotonia; começa a desenhar-se o espectro de uma abstenção assinalável; um inquérito recente mostrava que os novos votantes, entre os 18 e 25 anos, na maioria dos casos, não ligam sequer à campanha que está a decorrer; segundo o Instituto Nacional de Estatística cerca de 35% da população portuguesa, e nestes a maioria com mais de 65 anos, não tem acesso à internet; em 2015 foram registados mais de cinco mil nomes diferentes para recém nascidos; as receitas brutas de bilheteira de cinema a nível global ultrapassaram em 2015 os 34,8 mil milhões de euros, o maior valor de sempre; a venda de carros registou no ano passado um aumento de 24% e obteve o melhor resultado desde 2010; o investimento em imobiliário em 2015 atingiu o maior valor de sempre, 1,9 mil milhões de euros com os centros comerciais e lojas de rua a captarem a maior fatia do investimento estrangeiro na área; a banca portuguesa detecta por dia 15 operações suspeitas de lavagem de dinheiro; o Governo decidiu que quatro feriados civis e religiosos vão ser repostos já este ano, criando três “pontes” em 2016; as compras com multibanco subiram 270 milhões de euros no período do natal; o fisco reteve 486 milhões de euros em reembolsos de IVA a empresas em 2015; a dívida pública portuguesa subiu dois mil milhões de euros num mês; especialistas de planeamento urbano de vias circulares às cidades afirmam que a decisão de ajardinar e arborizar a segunda circular, tomada pela Câmara Municipal de Lisboa, coloca questões de segurança e poderá ter um impacto considerável no aumento do trânsito (e da poluição) dentro da cidade; 21 dias é o tempo médio que o Ministério da Educação demora a substituir um professor, por doença ou outros motivos, o que na prática significa um mês inteiro sem aulas; no fim de semana passado a espera em urgências hospitalares chegou a atingir as 12h00; o Governo fez 154 nomeações em 41 dias.
ARCO DA VELHA - Há um ano a eurodeputada Ana Gomes propôs ao PS que apoiasse a candidatura presidencial de Maria de Belém, sublinhando que era tempo de ter uma mulher na presidência; agora decidiu aceitar ser a mandatária de Sampaio da Nóvoa.
FOLHEAR - Neste Natal houve uma prenda que me tocou especialmente: a nova edição de “Lisboa - cidade triste e alegre”, de Victor Palla e Costa Martins, que foi publicada no último trimestre de 2015 pela Pierre Von Kleist, uma editora consagrada a livros de fotografia. Originalmente o livro foi editado em 1959, na sequência de uma exposição na Galeria Diário de Notícias. A edição original foi feita em fascículos, publicados entre Novembro de 1958 e Fevereiro de 1959. Mais tarde, em 1982, António Sena fez uma exposição chamada “Lisboa e Tejo e Tudo”, na sua galeria Ether, e recuperou e encadernou algumas das colecções integrais de fascículos - e vários exemplares tiveram circulação internacional. O livro agora reeditado reproduz exactamente o original e reúne cerca de 200 fotografias, em que os autores incluíram excertos de poesia Fernando Pessoa, António Botto, Almada Negreiros, Camilo Pessanha, Mário de Sá-Carneiro, Alberto de Serpa, Cesário Verde, Gil Vicente, e inéditos de Eugénio de Andrade, David Mourão-Ferreira, Alexandre O'Neill, Jorge de Sena, entre outros, com destaque também para o texto de abertura de José Rodrigues Miguéis. A reputação internacional do livro surgiria depois, associada à sua inclusão em 'The Photobook: A History, Vol. 1', de Gerry Badger e Martin Parr que o descrevem assim: "Lisboa, Cidade Triste e Alegre é particularmente notável pelo uso de ideias gráficas desenvolvidas por fotógrafos como William Klein ou Ed van der Elsken, criando um livro vibrante, com uma sequência cinemática". Em 2009, para assinalar o cinquentenário da edição original a Pierre Von Kleist fez uma reedição reproduzindo exactamente a original, edição que rapidamente esgotou. E no final do ano passado fez nova reedição, igualmente com uma impecável impressão, desta vez feita na Alemanha. E é esta que folheio regularmente com gosto, deliciando-me com os textos que, no indíce, os autores escreveram sobre a forma como cada imagem foi feita.
VER - Esta semana recomendo três exposições de fotografias. Começo por Lisboa onde “A Pequena Galeria” (Av 24 de Julho 4C, junto à Praça D. Luis), reabre com uma nova montagem da exposição “Sete Fotógrafas & Inéditos”, que apresenta trabalhos de Clara Azevedo, Cristina H.Melo, Diana Laires, Inês Cruz, Letícia Zica, Luísa Ferreira e Maria Simão. Em Cascais, na Fundação D. Luis I - Centro Cultural de Cascais, até 17 de Abril, está a exposição “Nicolás Muller.Obras-Primas” que integra a programação da MOSTRA ESPANHA 2015 e que fez parte do PhotoEspaña de 2015. Muller foi um fotógrafo húngaro que se fixou em Espanha, depois de ter passado por França – onde conheceu Brassaï e Robert Capa – e ainda por Portugal, onde permaneceu apenas uns meses e realizou um trabalho sobre a zona ribeirinha do Porto, que é parte integrante da exposição em Cascais (na imagem). Finalmente, em Braga, no Teatro Circo, uma exposição de fotografias de António Variações, parte de uma coleção de 300 imagens do cantor que ao longo dos anos foi recolhida por Teresa Couto Pinho , desde ensaios a concertos, passando pelas sessões para as capas de discos. Dentro em breve será editado um livro que reúne a colecção.
OUVIR - Frank Zappa foi um dos génios da música norte-americana da segunda metade do século passado. Percorreu vários géneros musicais, sozinho ou com os Mothers Of Invention, fez canções, encenou provocações, e escreveu peças de música contemporânea, muitas sob a influência de Edgard Varèse, algumas interpretadas por nomes como Pierre Boulez, desaparecido esta semana. Uma delas, a mais célebre, é a ópera “200 Motels”, inicialmente editada em 1971 numa versão rock, e que agora foi gravada pela orquestra Filarmónica e Côro de Los Angeles, dirigidos por Esa-Pekka Salonen. 22 anos depois da sua morte Zappa continua a surpreender, quando nos reencontramos com o seu talento musical nesta reinterpretação de uma das suas peças mais emblemáticas, escrita ao longo de cinco anos e que relata a passagem de uma banda rock por uma cidade imaginária, Centerville, pretexto para um retrato irónico sobre o quotidiano da América de então, desde os habitantes da cidade aos membros da banda, passando pelo próprio Zappa ou os jornalistas que escrevem sobre a digressão. A versão de Salonen fez algumas alterações na ordem de apresentação das diversas cenas e privilegiou a abordagem orquestral. Menos enérgica que a versão original, ela é no entanto mais coerente do ponto de vista da narrativa e, sobretudo, permite divulgar e dar nova vida a uma das maiores obras de Zappa, mostrando toda a sua genialidade, quer na escrita musical quer na ironia do libretto. A gravação foi efectuada em 2013, editada no final do ano passado e produzida por Frank Filipetti e Gail Zappa, a filha do compositor.(“200 Motels- The Suites”, duplo CD Zappa Records, Edição Universal Music, na FNAC e El Corte Ingles).
DIXIT - “Não estou a concorrer a líder partidário” - Marcelo Rebelo de Sousa
GOSTO - Das reflexões e opiniões que podem ser vistas no novo site www.clubedeimprensa.pt
NÃO GOSTO - Num debate televisivo o candidato do PCP, Edgar Silva, evitou responder frontalmente quando interrogado sobre se considerava a Coreia do Norte uma democracia.
BACK TO BASICS - “Numa disputa sem sentido não há qualquer espécie de valor” - William Shakespeare.
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