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O RELATÓRIO - Soube-se esta semana que o Governo não autorizou o reforço de meios humanos e materiais que lhe foi solicitado em tempo oportuno, e por diversas ocasiões, em relação ao combate aos incêndios, nomeadamente os de Outubro de 2017. Na semana passada, num dos seus habituais comícios parlamentares, o líder da frente de esquerda, António Costa, atirou para o ar que “um dos principais problemas do pais é a péssima qualidade da informação que só acorda para os problemas nas tragédias". Menos de uma semana depois o relatório mostra que afinal o problema está num Governo que nem nas tragédias acorda. Os peritos que elaboraram o relatório são claros: o Governo ordenou a desmobilização de meios, ignorou alertas que indicavam os perigos dessa desmobilização, não acedeu a pedidos de meios humanos e aéreos quando as chamas já lavravam. A razão de ser disto - assim como, por exemplo, dos sucessivos e graves  problemas na saúde - é sempre a mesma: o dinheiro não chega para tudo e quando se trata de escolher entre pagar a presença do PCP e do Bloco no apoio parlamentar ou cuidar dos problemas do país, a escolha recai na manutenção da paz podre dentro da frente de esquerda, através da satisfação das reivindicações corporativas que passaram a ser o seu alimento. Nalgum momento o Presidente da República vai ter que dizer se prefere que existam mais vítimas de catástrofes ou de doenças, ou se quer continuar a permitir a chantagem dessas reivindicações em nome de uma falsa estabilidade.

 

SEMANADA - O relatório sobre os incêndios conhecido esta semana, afirma que entre março e outubro o executivo chumbou total ou parcialmente os sete pedidos apresentados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil para que houvesse mais aviões e bombeiros no combate a incêndios; o relatório da comissão técnica independente nomeada pelo Parlamento para avaliar o que aconteceu nos incêndios de outubro arrasou as novas regras publicadas em fevereiro pelo Governo para limpar a floresta perto das casas; numa conferência de imprensa o ministro da Administração Interna recusou pronunciar-se sobre as falhas apontadas ao Estado no relatório independente;  as exportações portuguesas para Luanda caíram 11% desde as eleições em Angola; o arrendamento em Lisboa custa o dobro do resto do país; as casas arrendadas representam apenas 1,4% do parque habitacional português; o novo secretário geral do PSD foi o coordenador do grupo de trabalho do financiamento partidário que andou a funcionar às escondidas da opinião pública; um estudo europeu divulgado esta semana indica que 42% dos jovens portugueses não se identifica com nenhuma religião.

 

ARCO DA VELHA - A Universidade de Coimbra convidou o primeiro-ministro que liderou dois governos cuja política económica nos levou à bancarrota a dar uma aula de economia.

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FOLHEAR - “Um dos poucos divertimentos intelectuais que ainda restam ao que ainda resta de intelectual na humanidade é a leitura de romances policiais” - assim começa um dos escritos de Fernando Pessoa recolhido numa nova edição de uma antologia de textos seus intitulada “Absinto, Ópio, Tabaco e Outros Fumos - um livro de vícios”. Esta antologia foi originalmente organizada e editada  por Manuel S. Fonseca para o livro “As Flores do Mal”, que incluía fotografias de Pedro Norton numa edição de luxo, especial e limitada, com capa em madeira. Agora, Manuel S. Fonseca publica apenas os textos, numa edição mais simples, que é a primeira de uma série de antologias de Pessoa que a Guerra & Paz vai fazer. À laia de introdução Manuel S. Fonseca escreveu “Álvaro do Desassossego” onde percorre os cinco momentos em que os textos estão organizados - Inocência, Êxtase, Confissões, Abandono e Decadência, ou seja, as etapas dos vícios: “Lido seja onde for, no meio da rua, no café ou no quarto, lidos onde se fuma e bebe, estes são poemas  e textos que, pela sua natureza, terão de ser lidos em sobressalto”.

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VER - Todas as fotografias podem ser banais mas é o olhar de quem captura as imagens que as torna diferentes umas das outras. Desde sempre a fotografia é encarada como a mais democrática das formas de expressão visual, exactamente pela sua acessibilidade, quer técnica quer formal. Se isto era assim quando a Kodak introduziu a Brownie em 1990 e tornou a fotografia acessível a quase toda a gente, hoje em dia os smartphones, e particularmente o iPhone, foram ainda mais longe e puseram no bolso de cada um de nós uma máquina fotográfica com assinalável qualidade, disponível em qualquer momento e em qualquer lugar. É por isso que me interesso pelas fotografias feitas com smartphones. Esta semana abriu em Lisboa, na Galeria Giefarte uma exposição de fotografias feitas com iPhone, da autoria de Alexandra C (na imagem). Escrevi no texto do catálogo da exposição, que Alexandra C. procura com as suas fotografias coleccionar o mundo e é isso que me fascina nesta exposição - a sinceridade e a diversidade do olhar. Até 30 de Abril na Rua da Arrábida 54, em Lisboa. Outro destaque: em Ponta Delgada, na Galeria Fonseca Macedo, até final de abril, Pauliana Valente Pimentel expõe “O Narcisismo das Pequenas Diferenças”, 27 fotografias realizadas em 2017 durante uma  residência em São Miguel onde centra o seu olhar na observação de um grupo de jovens micaelenses e nas relações que estes mantêm com os locais, e com os costumes da ilha.

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OUVIR - Este disco é uma verdadeira encomenda. No caso o Dublin National Concert Hall, o New York Carnegie Hall e outras instituições encomendaram ao pianista de jazz Brad Mehldau um disco que abordasse a sua interpretação de Bach. O pianista sublinha que este "After Bach" não é um exercício de jazzificação da música de Bach, antes a sua interpretação pessoal - dá-se o caso de as peças aqui tocadas serem parte da obra Das wohltemperierte Klavier (Well-Tempered Clavier) de Joahnn Sebastian Bach, composta em 1722, cuja aprendizagem foi um dos exercícios mais praticados por Mehldau. Os especialistas dizem que esse facto se reflectiu na forma de Brad Mehldau tocar e o próprio anuncia este disco como uma homenagem sua ao que aprendeu graças a esta obra de Bach. Esta está no entanto longe de ser uma versão conservadora, antes introduzindo muito do estilo pessoal do pianista, sobretudo a sua capacidade de improvisação. Aqui estão quatro prelúdios e uma fuga de Well Tempered Clavier, cada uma seguida de uma versão pessoal de Brad, sempre intitulada After Bach. O interessante é notar que os grandes compositores clássicos eram eles próprios, enquanto instrumentistas, grandes improvisadores e é esse espírito que de alguma forma aqui se evoca, para além do que ficou escrito nas pautas que atravessaram os tempos. Brad Mehldau, After Bach, CD Nonesuch, distribuição Warner.

 

PROVAR - Uma das mais interessantes experiências gastronómicas que se pode ter em Lisboa é também um dos casos de referência  no acolhimento a refugiados. Trata-se do restaurante Mezze, onde a comida e o serviço são assegurados por refugiados sírios. Mezze quer dizer refeição com muitos pratos para serem partilhados e a ementa tem vários menus feitos precisamente para partilhar, com preços entre os 11 e os 15 euros. Escolhemos o menu de 15€, que começa com baba ganoush, um puré de beringela assada com tahini e especiarias, que na época da romã pode incluir uns bagos, e que é óptimo para comer à mão com o pão sírio que podemos ver a ser preparado numa banca do mercado ali mesmo ao lado.  Depois, uma salada mista fatoush, com pão árabe estaladiço, antes das meshawi - umas espetadas de frango tenríssimo e muito bem temperado, tudo acompanhado por arroz fumado com pimentos a que o açafrão dá uma cor e sabor intensos. Sem fazer parte deste menu, ainda provámos a moussaka que é diferente daquela a que estamos habituados: beringelas no forno com tomate e especiarias, sem carne. Já não houve estômago para a sobremesa mas de outra vez já se tinha provado a baclava do Mezze, que já ganhou fama. O preço médio anda nos 20€ por pessoa. O Mezze não aceita reservas, é chegar e esperar que vague lugar. A esplanada tem aquecedores e o espaço interior tem uma mesa corrida enorme e algumas mesas para duas pessoas. Para beber há sumo de tamarindo, limonada com hortelã, vinho a copo branco e tinto e alguns vinhos do Alentejo. Resta dizer que o Mezze fica no Mercado de Arroios, rua Ângela Pinto 12, por trás da Almirante Reis, já perto da Alameda.

 

DIXIT - “Dei com uma esplanada inteira a comer os queijinhos frescos com uma colher de café, sem tirar a cinta de plástico, como quem despacha um iogurte” - Miguel Esteves Cardoso, sobre a forma como os turistas lidam com a comida portuguesa.

 

GOSTO - O Hot Clube comemorou 70 anos de existência, contados desde que Luís Villas Boas deu o pontapé de saída na instituição que mais tem feito pela divulgação do jazz.

 

NÃO GOSTO - Dois terços dos hospitais públicos levam mais de 90 dias a pagar as suas dívidas a fornecedores.

 

BACK TO BASICS - “Fiquem longe de pessoas negativas, elas são capazes de inventar um problema para cada solução” - Albert Einstein

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publicado às 13:15

 

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 DÚVIDAS - Nas eleições presidenciais do próximo Domingo tenho apenas estas duas dúvidas: Como evoluirá a abstenção em relação a anteriores eleições para a Presidência da República? Conseguirá Marcelo Rebelo de Sousa ser eleito à primeira volta? As duas perguntas, no fundo, estão ligadas - já que uma variação sensível da abstenção, no sentido do seu aumento, pode colocar uma decisão logo à primeira volta mais difícil. Se no entanto não existir uma evolução sensível da abstenção, e se a eleição ficar decidida já no Domingo, então estaremos perante um caso em que a mais estranha e cinzenta das campanhas produziu resultados. Eu há meses que decidi em quem irei votar (e aqui deixo dito que será em Marcelo Rebelo de Sousa), mas fico surpreendido pela forma como todas as candidaturas usaram de forma rotineira a internet, abdicando de um território online interactivo e criativo, apenas com conteúdos meramente informativos sem grande chama - menosprezando assim a possibilidade de comunicar eficazmente com a geração que tem entre 18 e 25 anos, segmento demográfico onde a abstenção é maior, e que provavelmente poderia votar pela primeira vez para a Presidência. Outra coisa que esta campanha mostrou é que o modelo dos debates em rádio e televisão, com todos os concorrentes, está esgotado. As audiências foram fracas, o esclarecimento foi próximo do zero. Cada debate limitou-se  a ser uma montra de chavões e, por vezes, de pequenas disputas, maioritariamente sem interesse. O debate de televisão alargado, de terça feira à noite, na RTP1, obteve um share de audiência de 11,3%. No mesmo horário, nesse dia,  a SIC registou 24,8% e a TVI obteve 29,7%. O conjunto dos canais de cabo teve 24,1% . Em termos práticos a média de espectadores durante o debate ficou nos 564 mil espectadores. Não entrou sequer no Top 15 dos programas mais vistos do dia. É curto e poderá ser a maior prova de que a liberdade editorial deve prevalecer sobre as imposições do sistema, estabelecidas há mais de 40 anos, quando o consumo dos media era completamente diferente do que é hoje.

 

SEMANADA - Os juros da dívida portuguesa já começaram a subir por efeito das medidas mais recentes do Governo; o risco dos bancos portugueses disparou após as intervenções recentes no Novo Banco e Banif; alguns dos maiores Bancos do mundo reuniram-se esta semana para coordenarem a oposição às decisões do Banco de Portugal no caso das obrigações do Novo Banco; o prémio de risco português está a atingir máximos, reflexo da fuga de investidores em dívida da República; também fruto da saída de investidores, a Bolsa portuguesa está em queda, tendo perdido mais de 12% já este ano; a dívida da Parque Escolar está perto dos mil milhões de euros; um estudo do Commerzbank defende que medidas do Governo de António Costa põem em causa "a competitividade" e o ‘rating’ de Portugal e alerta para hipótese de um novo resgate; Bruxelas exigiu ao Governo um corte no défice para um valor abaixo dos 2,8% previstos pelo executivo; a CGTP vai ficar de fora do acordo de concertação social promovido pelo Governo; Catarina Martins, a propósito do Orçamento de Estado, disse que a Comissão Europeia não tinha percebido que em Portugal o Governo era de esquerda;  Jerónimo de Sousa avisou que acordo com António Costa pode cair se houver recuo nas medidas acordadas; António Costa avisou Bruxelas que não abdica de promessas eleitoriais e disse que a negociação com Bruxelas estava a ser difícil; o contrabando de tabaco vindo do Leste já provocou ao Fisco  perdas de 6,3 milhões de euros; as insolvências de empresas aumentaram 7,6% em 2015 face ao ano anterior;  só seis países têm a gasolina mais cara que Portugal; um estudo divulgado esta semana mostra que no sector privado, os trabalhadores por conta de outrem ganham, em média, 1.140,4 euros, menos do que os funcionários públicos, e o vencimento das mulheres é inferior ao dos homens em mais de 20%; sinal dos tempos: em Portugal o filme “A Queda de Wall Street” superou em receitas de bilheteira o mais recente “Star Wars”.

 

ARCO DA VELHA - O embaixador em Paris, Moraes Cabral, ex chefe de gabinete de Jorge Sampaio, negou autorização para que o artista português, Tony Carreira, recebesse na embaixada de Portugal a condecoração “Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres”, que lhe foi atribuída pelo Ministério da Cultura de França. A ideia de receber a condecoração na embaixada foi do cantor,  já que havia precedentes em casos semelhantes. O embaixador Cabral não achou adequado. O Ministro dos Negócios Estrangeiros, S. Silva, comentou o assunto dizendo que um dos seus sonhos era assistir a um concerto de Carreira.

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FOLHEAR -  Neste tempo de coisas imediatas, uma das revistas mais curiosas que descobri chama-se “Delayed Gratification”, vai no seu 20º número e apresenta-se como “The Slow Journalism Magazine”. Criada em 2011 a revista, editada quatro vezes por ano, não dá notícias, mas investiga e desenvolve factos que decorreram num trimestre anterior. O objectivo é ganhar distância em relação à actualidade, deixar passar a espuma dos dias, reflectir sobre os factos, fazer investigação, preparar cuidadosas infografias, fazer análise, publicar opinião contextualizada, editar fotografia com cuidado. Podem descobrir mais sobre esta publicação em www.slow-journalism.com . O Huffington Post considera “Delayed Gratification” como “uma fantástica publicação que ajuda a colocar os acontecimentos em perspectiva”. É assim como um almanaque sobre um passado ainda próximo, mas que nos permite encará-lo de outra forma.

 

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VER - Nesta semana destaco a exposição «The behaviour of being» de Pauliana Valente Pimentel, que está na Galeria das Salgadeiras até 5 de Março (Rua da Atalaia 12 a 16, ao bairro Alto).  «The behaviour of being» é fruto de uma residência em que Pauliana Valente Pimentel participou em Junho de 2015, no Algarve, juntamente com outros 12 artistas internacionais, uma organização da “The Beekeppers” and “The Cob gallery”. A exposição foi apresentada nesta reconhecida galeria londrina em Setembro último e retrata um ambiente de produção artística colectiva, fora dos grandes centros urbanos. Anteriormente Pauliana Valente Pimentel tinha desenvolvido «The Passenger», em que retratou uma viagem de comboio com diversos artistas pela Europa e, depois, «Jovens de Atenas», um olhar sobre a juventude grega durante a crise que atingiu o país. Paulina Valente Pimentel tem desenvolvido um olhar fotográfico muito particular sobre momentos aparentemente banais, num tom intimista que evoca quase a estética dos velhos álbuns pessoais de fotografia familiar ou de viagem.

 

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OUVIR - Tenho uma tendência para gostar de todos os discos de Neil Young - ele é a coisa mais próxima do indiscutível que conheço, musicalmente falando. Há poucos dias recebi via Amazon o duplo CD Neil Young And Bluenote Café, uma edição de final de 2015 saída dos arquivos do músico. Aqui estão gravações realizadas ao vivo em 1968 durante a digressão de Young com os Bluenote Café um pouco por todos os Estados Unidos e Canadá. Ao todo são 23 canções - sete delas até agora inéditas em disco e ainda uma versão de19 minutos do clássico “Tonight’s The Night”, que encerra o CD2 deste álbum - uma versão gravada em Nova York “numa noite louca”, como está dito nas notas de capa. Os Bluenote Café eram uma banda de nove músicos que, além do baixo, bateria e teclas incluía uma secção de seis metais. Esmagador é mesmo a única palavra que me ocorre para este álbum que me tem acompanhado nestas semanas.

 

PROVAR - Uma das mais inesperadas e mais úteis prendas que recebi ultimamente foi um objecto que dá pelo nome de “spiralizer”. Há-os de vários formatos mas aquele que eu prefiro, e que foi o que recebi,  é uma espécie de afia lápis gigante onde se podem colocar courgettes ou pedaços de abóbora por exemplo, rodando-os como um lápis num afia. O resultado surge com a forma de fios de esparguete, só que é vegetal. A minha preferência vai para o “esparguete” de courgette: uma vez cortado salteio levemente, em azeite, tempero com gengibre, sal, pimenta e cebolinho. Muitas vezes junto tomate cherry biológico cortado aos quartos e no fim adiciono ou atum de lata (ao natural) desfeito grosseiramente, ou pedaços de frango assado ou grelhado. Também fica muito bem como suporte a um tradicional molho de bolonhesa. Conte com courgette e meia por pessoa. Pode encomedar na Amazon, onde encontra vários modelos destes aparelhos.

 

DIXIT - “Não uso a palavra corrupto, não gosto da fonética, é um bocado apardalada” - Bruno de Carvalho, numa entrevista à RTP 3

 

GOSTO - A editora Guerra & Paz iniciou a publicação de três obras históricas e polémicas, em novas edições particularmente cuidadas do ponto de vista gráfico: o “Manifesto Comunista” de Marx e Engels (já à venda), o “Mein Kampf” de Adolf Hitler e o “Livro Vermelho” de Mao Ze Dong. Todas as obras têm um texto de introdução e contextualização do editor Manuel S. Fonseca.

 

NÃO GOSTO - O Ministério dos Negócios Estrangeiros comprou por cerca de cem mil euros um faqueiro alemão para eventos protocolares, em detrimento de diversos fabricantes portugueses que podiam fornecer idêntico material.

 

BACK TO BASICS - “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original” -  Albert Einstein

 

 





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