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Desde que me lembro tenho um fascínio pelos arcos-íris. No início intrigavam-me, não descansei até que me explicaram como se formavam. A sua história é simples: os arcos-íris são fenómenos ópticos que surgem quando a luz solar atravessa gotas de água em suspensão no ar, como chuva ou nevoeiro, e se decompõe nas suas diferentes cores. Ou seja, a refração e reflexão da luz nas gotas é a causa da separação da luz branca do sol no seu espectro de cores, que aparecem sempre na mesma ordem: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Foi por causa dos arcos-íris que comecei a gostar de óptica - e de física por arrasto. A óptica estuda a luz e os fenómenos relacionados com ela e permite-nos saber como a luz e a matéria se combinam, como se faz a formação de imagens, o funcionamento de lentes e espelhos, e a natureza da própria luz, essa onda eletromagnética que nos permite ver o mundo à nossa volta. Para colocar as coisas noutra perspectiva a luz é também o utensílio de artistas, na pintura e fotografia por exemplo. A interpretação que fazem da luz num dado momento e a forma como a usam e aplicam no seu trabalho é muitas vezes o que mais nos fascina numa obra de arte. Nos arcos-íris é a mesma coisa: mudam uma paisagem, iluminam-na de outra forma, colocam uma nova dimensão no que vemos. E, podem estimular a nossa imaginação, como esta fotografia em que o arco-íris nos aponta uma bola perdida num relvado. Será que vai jogar com ela?
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